Um crime bárbaro, reflexo dos tempos que vivemos, colocou um fim trágico à vida de uma jovem e marca indelevelmente a vida dos familiares. Poderia ter sido evitado? Nunca saberemos com certeza, mas cabem reflexões.
Um gamer no crime pandêmico

Um crime bárbaro, reflexo dos tempos que vivemos, colocou um fim trágico à vida de uma jovem e marca indelevelmente a vida dos familiares. Poderia ter sido evitado? Nunca saberemos com certeza, mas cabem reflexões.
Estamos vivendo uma pandemia em que as medidas de gestão são de Mobilização Nacional, porém sem a decretação do Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB). Isso não importa. O que importa é o ato de mitigar o problema que se afigura.
2020 foi um ano difícil. Além das guerras e questões geopolíticas que, desde sempre, moldam a história da humanidade, a pandemia da COVID-19 acabou se tornando um agravante em diversos aspectos, desde sanitários até políticos. Para o Velho General, foi um ano de muito trabalho e crescimento.
Entre outros, uma análise dos mísseis convencionais da China; o teste de um interceptador de ICBM lançado por destróier americano no Pacífico; um acordo Grécia-Emirados em meio às tensões com a Turquia; reportagem da Al Jazeera sobre Emmanuel Macron, da França; ataque de Israel à instalações iranianas na Síria; general americano afirma que o ISIS ainda é uma ameaça de longo prazo.
O primeiro voo do Gripen no Brasil foi noticiado na imprensa internacional especializada. A Defense One diz que o contrato de US$ 13 bilhões da USAF com a Northrop Grumman para novos mísseis balísticos levanta dúvidas, e a Defense News noticia que o Pentágono visa uma esquadra de 500 navios. A Associated Press traz a troca de farpas entre EUA, Rússia e China na ONU, devido à Covid-19, e Putin parece estar ampliando sua atividade militar na Bielorrússia.
A pandemia do COVID-19 evidenciou a dependência logística do planeta em relação à China, que ao descumprir prazos e transparecer tentativas de obter vantagens em meio à uma crise humanitária global, gerou uma quebra de confiança fundamental para a manutenção de qualquer relacionamento comercial.
Embora seja um evento eminentemente de saúde pública, uma pandemia nos moldes do atual COVID-19 requer conhecimento consistente em gestão e coordenação, além de excelentes capacidades logística e de mobilização nacional. O SINAMOB (Sistema Nacional de Mobilização) tem a resposta para emergências desta natureza.
Pandemias tem assolado a humanidade no decorrer dos séculos; a atual crise provocada pela COVID-19 é apenas mais uma da longa sequência de pestes que, periodicamente, nos atingem. O estudo desses episódios traz lições que continuam válidas atualmente e algumas tendências já podem ser observadas. Como sempre, a História é mestra.
Acredita-se que a pandemia da COVID-19 mudará muita coisa no comportamento das pessoas, embora os efeitos dessas mudanças ainda sejam desconhecidos. Nas relações internacionais não será diferente, já que a crise evidenciou uma dependência preocupante em relação à China, país em que, aliás, se originou o processo de contaminação pelo novo vírus. Nesse contexto chama a atenção como se dará a evolução das relações EUA/China, as maiores potências econômicas e militares do planeta.
A pandemia do coronavírus COVID-19 vem causando diversas crises “colaterais”. Ao desconhecimento do vírus e a falta de uma vacina – que naturalmente leva um longo tempo para ser desenvolvida – e às dúvidas quanto aos medicamentos mais adequados para o tratamento, aliam-se a falta de insumos básicos (máscaras, luvas, etc.)., a paralização da economia decorrente de prolongadas quarentenas e efeitos sociais até então não experimentados. Tudo isso é temperado pelos rumores sobre a origem do vírus levando a outras tensões e especulações diversas. Nesta análise, o desembargador Reis Friede mostra que colaboração é fundamental no combate à pandemia.