China lança módulo chave da estação espacial planejada para 2022

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Visitantes perto de tela gigante com imagens da estação espacial Tianhe em exposição que mostra o desenvolvimento da exploração espacial chinesa no Museu de Ciência e Tecnologia da China em Pequim (Foto: Tingshu Wang/Reuters).

Visitantes perto de tela gigante com imagens da estação espacial Tianhe em exposição que mostra o desenvolvimento da exploração espacial chinesa no Museu de Ciência e Tecnologia da China em Pequim (Foto: Tingshu Wang/Reuters).

A China lançou um módulo não tripulado na quinta-feira contendo o que se tornará o alojamento de três tripulantes em uma estação espacial permanente que planeja concluir até o final de 2022, informou a mídia estatal.

O módulo, denominado “Tianhe” (“Harmonia dos Céus”), foi lançado no Longa Marcha 5B, o maior foguete da China, às 11h23 (0323 GMT) do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha de Hainan.

Tianhe é um dos três principais componentes do que seria a primeira estação espacial autodesenvolvida da China, rivalizando com a única outra estação em serviço – a Estação Espacial Internacional (ISS).

A ISS é apoiada pelos Estados Unidos, Rússia, Europa, Japão e Canadá. A China foi impedida de participar pelos Estados Unidos.

“(Tianhe) é um projeto piloto importante na construção de uma nação poderosa tanto em tecnologia quanto no espaço”, disse a mídia estatal citando o presidente Xi Jinping em um discurso de congratulações.


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Tianhe é o principal alojamento de três membros da tripulação na estação espacial chinesa, que terá uma vida útil de pelo menos 10 anos. O lançamento do Tianhe foi a primeira das 11 missões necessárias para completar a estação espacial, que orbitará a Terra a uma altitude de 340 a 450 km (211-280 milhas).

Nas missões posteriores, a China lançará os outros dois módulos principais, quatro naves espaciais tripuladas e quatro naves espaciais de carga. O trabalho no programa da estação espacial começou há uma década com o lançamento de um laboratório espacial Tiangong-1 em 2011 e, posteriormente, Tiangong-2 em 2016. Ambos ajudaram a China a testar as capacidades de encontro espacial e acoplamento do programa.

A China pretende se tornar uma grande potência espacial até 2030. Ela intensificou seu programa espacial com visitas à Lua, o lançamento de uma sonda não tripulada para Marte e a construção de sua própria estação espacial. Em contraste, o destino do envelhecimento da ISS – em órbita há mais de duas décadas – permanece incerto.

O projeto está previsto para expirar em 2024, impedindo o financiamento de seus parceiros. A Rússia disse neste mês que abandonaria o projeto a partir de 2025.

A Rússia está aprofundando seus laços com a China no espaço, à medida que aumentam as tensões com Washington. Moscou rejeitou o programa de exploração lunar de Artemis liderado pelos EUA e, em vez disso, escolheu se juntar a Pequim na criação de um posto avançado de pesquisa lunar nos próximos anos.

Fonte: Reuters.

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