O incidente ocorreu em meio a esforços diplomáticos para reviver o acordo nuclear JCPOA.
Irã culpa Israel por paralisação da usina nuclear de Natanz e jura vingança

O incidente ocorreu em meio a esforços diplomáticos para reviver o acordo nuclear JCPOA.
As recentes implantações de tropas russas próximo da Ucrânia; uma análise do novo modelo de forças do Reino Unido; as apostas e barganhas que mantém Putin no poder na Rússia; Um sumário das capacidades desestabilizadoras do Irã no Oriente Médio; e o uso de inteligência artificial para analisar a cada vez maior massa de dados coletada pela marinha dos EUA.
Embora não seja possível determinar com certeza se o programa nuclear iraniano contempla a construção de armas, é fato que, ao longo dos anos, o país desenvolveu uma série de tecnologias, como enriquecimento de urânio e sistemas de mísseis, que tornam isso possível em um espaço de tempo relativamente curto. Teerã sempre negou essa possibilidade, afirmando que seu programa se destina a fins pacíficos.
Biden parece decidido a restabelecer o tratado nuclear com o Irã, mas ao fazer disso um objetivo fundamental de seu governo, pode levar os iranianos a acreditar que ele está desesperado pelo acordo. De seu lado, Teerã, ao parecer inflexível, aposta que criará problemas políticos para Biden e exige concessões antes de considerar um retorno.
Com uma população se afastando cada vez mais da religião e tendendo a preferir um governo secular, o regime dos aiatolás do Irã estaria mais inclinado a priorizar a recuperação da economia, gravemente afetada pelas sanções e pela pandemia do Covid-19, do que a obtenção de armas nucleares.
No Radar Semanal de hoje, destacamos dois fatos que consideramos marcantes: o ataque americano à instalações na Síria, a primeira ação militar de Joe Biden, e a escalada da crise em Mianmar, cuja solução parece cada vez mais distante. Selecionamos três artigos sobre cada assunto, procurando trazer visões distintas.
Neste Radar, a China admite a morte de quatro militares nas escaramuças com a Índia em 2020; a radiografia de uma base de mísseis norte-coreana, pelo CSIS; uma tabela comparativa quantitativa das forças armadas dos países do Oriente Médio; artigo do War on the Rocks com reflexões sobre a Guerra do Golfo; e uma análise do Al-Monitor sobre a tríade Rússia-Irã-Turquia e a situação da Síria.
Passado o período de promessas eleitorais, Joe Biden, agora empossado como o 46º presidente dos Estados Unidos, deverá lidar com a realidade das pressões sofridas pelos ocupantes da Casa Branca. Em relação à política externa, não será fácil cumprir todas as suas promessas de campanha frente às realidades que terá que enfrentar. Biden agora corre o risco de ser condenado pelo que fizer e pelo que não fizer.