Eficiência, honra e coragem: A fundação do GATE da PMESP

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Equipe Tática do GATE pronta para invasão, circa 1989 (Acervo coronel PM Wanderley Mascarenhas).

Equipe Tática do GATE pronta para invasão, circa 1989 (Acervo do coronel PM Wanderley Mascarenhas).

Ao completar 35 anos de fundação, o GATE da PMESP é um grupo policial de elite respeitado pela população e considerado entre os melhores do Brasil.


Criado em 4 de agosto de 1988 – tendo completado, portanto, 35 anos –, o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) é um grupamento policial de operações especiais integrado ao 4º Batalhão de Polícia de Choque.

Considerado um dos mais modernos grupos de táticas policiais especiais do país, o GATE tem como objetivo principal proteger e preservar vidas, atuando em ocorrências delicadas como, entre outras, situações com reféns, elementos suicidas, incursões em locais de alto risco, ações de contraterrorismo e desarmamento de bombas.

O grupo está dividido em unidade de intervenções táticas, grupo de atiradores de elite (snipers), equipe de negociação e esquadrão antibombas. Seus profissionais são altamente treinados, sendo preparados para enfrentar os mais diversos cenários, agindo com precisão e inteligência em suas intervenções.

Antecedentes

Na década de 1980, a PMESP identificou a necessidade de uma tropa especializada para fazer frente a antigos e novos problemas de segurança. A especialização a colocaria em pé de igualdade com organizações similares reconhecidas internacionalmente. Os objetivos, metas e políticas foram estabelecidas, e, não obstante uma resistência inicial a mudanças, alguns oficiais abraçaram a ideia e se dedicaram a realizar o trabalho necessário para materializar o novo grupo.

Nessa época o crime começava a tomar proporções diferentes, assumindo mais riscos e, de certa forma, tornando-se mais “profissional”. Como infelizmente costuma acontecer, o crime evoluía, e a polícia precisava de novos métodos e metodologias que ainda não existiam. Ocorrência com reféns, por exemplo, tornavam-se cada vez mais frequentes.

Uma situação que evidenciou a necessidade dessa tropa especializada foi um trágico caso ocorrido em fevereiro de 1987, em Mogi das Cruzes. Dois estudantes expulsos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), invadiram a casa do empresário de ônibus Pedro Eroles e tomaram como refém a menina Tábata, de apenas dois meses, filha do empresário.

Uma equipe da ROTA foi uma das primeiras unidades a chegar ao local, e, como conta o então cabo PM Jonas Alves da Silva (atualmente tenente PM na reserva), “pude presenciar muitos erros, inclusive um policial do batalhão de Mogi atirando com uma calibre 12 no meio da rua”. Jonas Alves recorda ainda que havia muita gente tentando assumir a liderança e estabelecer alguma coordenação na operação, “mas sem uma organização, sem nenhuma gestão de riscos”.

Os sequestradores da menina Tábata acabaram mortos pelo então deputado estadual Roberval Conte Lopes, capitão da reserva da PMESP, presente no local, não sem antes ferir a bebê com golpes de canivete.

Nessa época a ROTA era a principal unidade que atendia esse tipo de ocorrência, mas não havia sido criada para essa finalidade e não existia uma metodologia ou processo diferentes da atuação regular desta unidade. Assim, mais uma vez ficava demonstrada a necessidade de um grupo especializado.

Início

Em 1987, a PMESP havia implantado o Radiopatrulhamento Padrão, que deveria contar com um grupo de ações especiais em cada Comando de Policiamento de Area (CPA) para atender às ocorrências de alta complexidade. Para atender a esse requisito, foi criado um Grupo de Estudos para apresentar um projeto para a criação do GATE. Nesse período experimental, o GATE foi programado como uma companhia do 3° Batalhão de Polícia de Choque, formado por quatro grupos, seus respectivos oficiais e o comandante. O grupo tinha por objetivo atender a ocorrências incomuns em todo o estado, em particular na área do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM).

Diversas dificuldades solaparam a iniciativa, contudo o grupo manteve a coesão. Neste período, destacam-se o capitão PM Mentone e os tenentes PM Adilson, Antão, Telhada, Morelli e Mascarenhas. Nesta fase, o capitão PM Mentone teve que deixar o grupo, que, ainda em 1987, acabou desfeito por razões de ordem técnica e administrativa.

No início de 1988, o então comandante-geral da PMESP, coronel PM Wilson Correia Leite, designou o então tenente PM Wanderley Mascarenhas para produzir e apresentar uma proposta de criação e fundação do GATE, dando prosseguimento ao projeto estancado no ano anterior.

Durante esse período, o Grupo de Estudos foi composto por oficiais e praças que realizaram pesquisas e fizeram contatos com polícias de vários locais, inclusive do exterior. Neste ponto vale citar a Emergency Service Unit (ESU) de Nova York, que vinha trazendo algum conhecimento nessa área, contudo, era uma unidade mais voltada para resgate e salvamento.

Enfim, em 4 de agosto de 1988, na sede do Comando de Policiamento de Choque, sob o comando do coronel PM Ubiratan Guimarães, foi dada a largada para a criação e fundação do GATE. Não havia tropa, não havia equipamento, não havia nenhuma estrutura que pudesse dar seguimento ao projeto, o que significava que tudo deveria começar literalmente do zero. Os oficiais que compunham o Grupo de Estudos, após consultas, não quiseram continuar. Assim, daquele grupo inicial, apenas o tenente PM Mascarenhas permaneceu para dar prosseguimento.

Mascarenhas foi assessorado pelos tenentes PM Mendonça, Luciano, Lucca e Savioli, pelos sargentos PM Hélio, Alves, Robinson, Saldanha e Salatiel, e pelo cabo PM Celso Prates e estes o ajudaram a selecionar o restante da tropa. A fase de seleção durou aproximadamente três meses e incluiu policiais de todas as unidades da PMESP, tanto da área operacional quanto administrativa e de trânsito, indicando que se buscava compor um contingente heterogêneo que agregasse experiências diversas para chegar ao perfil ideal do GATE.

Aliás, nesse início, os membros do GATE foram alvo de sátira por parte dos colegas: quando entravam no refeitório da PM, os amigos do Batalhão de Choque imitavam gatos (uma analogia devido ao nome do grupo). “Bastava entrarmos no refeitório e a gozação começava. Os homens ficavam miando e rindo”, lembra Jonas Alves.

Foram nove meses de treinamento intensivo, buscando experiência em todos os setores e áreas da PMESP e também de outras polícias do Brasil e do exterior, tendo como base a SWAT americana (Special Weapons and Tactics) e a Polícia Nacional de Israel.

Durante o ano de 1988 foi elaborada a Norma Geral de Ação (NGA) do GATE, que estabelecia os conceitos da parte técnica operacional, de seleção e outros detalhes, além da criação do símbolo do GATE. Esta NGA foi o primeiro documento que disciplinou a criação do GATE e demais procedimentos e condutas (Como complemento deste artigo e para fins de pesquisa sobre o histórico da criação e fundação do GATE, a NGA original está disponível para download em formato PDF. Link no final deste artigo).

Por iniciativa de Mascarenhas, foi a primeira vez que mulheres puderam fazer parte do Choque operacionalmente, como lembra Jonas Alves. Nessa época foi definido tudo o que compunha a estratégia de atuação da unidade, desde o perfil dos policiais, a divisão dos grupos operacional, tático, de negociação e, a posteriori, antibombas. A NGA do Esquadrão de Bombas foi elaborada em 1989.

Como seria de se esperar para uma nova unidade, as estruturas, equipamentos e tecnologia não eram as de hoje. Tudo era muito precário: “As pistolas Walter PPK que nos foram entregues eram dos anos 1950 ou 1960, armas velhas, munições sem condições”, recorda Jonas Alves.

O Esquadrão Antibombas

Também foram iniciativa de Mascarenhas a definição de procedimentos para gerenciamento de crises e a criação do Esquadrão Antibombas. Vale ressaltar que o projeto inicial não previa o esse esquadrão, que foi criado depois que o GATE começou a operar. Sua primeira atuação foi no ano de 1989, durante uma ocorrência na Escola Pueri Domus, na capital paulista, em 9 de junho daquele ano. Como não havia nenhum órgão de segurança que pudesse dar resposta a uma ocorrência daquela natureza, o agora já capitão PM Mascarenhas solicitou ao comandante-geral e ao coronel PM Ubiratan que se criasse o grupo antibombas. Isso foi feito com pessoal voluntário do próprio GATE, com realização de cursos no Brasil, Argentina e Israel, criando as condições para que o GATE desse início a esse trabalho diferenciado.

Os membros realizaram cursos e visitas em diversas empresas de explosivos para aprendizado e busca de conhecimento. Durante anos fizeram intercâmbio com órgãos internacionais especiais, com a polícia da Colômbia, o departamento de perícia e polícia do Canadá, a SWAT e unidades de Israel, entre outras. “Recebíamos material do Canadá para estudo; eu e o Trindade estudávamos a documentação e arquivávamos para que todos tivessem acesso futuramente”, conta Jonas Alves.

Outro ponto de destaque em relação ao Esquadrão de Bombas foram os laudos técnicos de explosivos com o perfil necessário para a justiça, cuja qualidade foi reconhecida por autoridades do Judiciário. O próprio Instituto de Criminalística na época deixou claro que estava negociando para repassar ao GATE a incumbência pelos laudos, exatamente pela sua qualidade técnica. A elaboração desses laudos foi baseada naqueles utilizados pela Polícia Nacional de Israel, cujos kits foram trazidos por Mascarenhas durante uma viagem de treinamento.

A viatura antibomba

No início, a equipe constantemente improvisava equipamentos. Um caso pouco conhecido foi o surgimento da primeira viatura do Esquadrão Antibombas, feita a partir de um carro de presos. A parte interna foi desenhada pelo sargento PM Luiz A. Alves, junto com outros policiais. Autorizados por Mascarenhas, passaram a procurar ajuda para implementar as adaptações na viatura.

O veículo foi lavado na área industrial da penitenciária de Franco da Rocha, e juntamente com os presos, a primeira viatura do Esquadrão Antibomba foi construída por praças e presos, conta Jonas Alves, lembrando que pouquíssimas pessoas na PMESP se recordam desse episódio.

A direção do presídio liberou alguns presos para o trabalho na parte de metalurgia, estrutura interna, gavetas de madeira, etc., cortando as placas e soldando as estruturas para encaixe das gavetas e a rampa para o robô antibombas doado por Israel, que Mascarenhas foi buscar na IMI (Industria Militar de Israel). Nessa mesma ocasião, ele realizou treinamento e operou com as unidades antibombas em Tel Aviv e Jerusalém. Ele também trouxe as primeiras roupas e equipamentos antibombas, além dos já mencionados kits de laudos técnicos.

De volta ao trabalho na viatura, eles obtiveram rodas novas, escapamento, construíram fixadores para as armas e uma rampa pela qual o robô subia e descia do veículo. Criaram um armário dentro do carro, de forma que tudo ficava bem ajustado.

Policiais fardados trabalharam em conjunto com presos para criar uma viatura policial inovadora, algo que pode ser considerado um feito incrível.

O sargento PM Alves também desenhou a primeira camuflagem urbana do GATE, que posteriormente a PMESP passou a adotar. Com apoio de outros membros, fez os desenhos em folhas de papel cartão e depois as levaram a uma oficina de pintura na Moóca, conseguida pelo soldado PM Pelegrino, e lá pintaram o novo desenho, o camuflado urbano conhecido hoje.

Infelizmente essa viatura histórica foi leiloada e não se sabe qual foi seu paradeiro.

Treinamento

Ainda em 1989, foi realizado o primeiro curso de ações táticas especiais para policiais de São Paulo e de outras polícias militares do Brasil, no qual participaram oficiais e praças de vários estados. Dessa forma deu-se início à padronização das ações do GATE para divulgação, para que o conhecimento fosse levado tanto para o restante da PMESP como para outros estados. Assim, o trabalho do GATE não se limita ao atendimento de ocorrências, mas envolve atividades de treinamento e capacitação de outras unidades policiais e de segurança. “Essa equipe de elite dissemina conhecimentos que podem salvar vidas para todos os primeiros interventores”, lembra o coronel PM Valmor Racorti, que comandou o GATE.

Importante destacar que em 1989, pela primeira vez no Brasil, integrantes do GATE, acompanhados por membros do Grupo Especial de Reação (GER) da Polícia Civil de SP, realizaram o curso da SWAT de Miami, na Florida (EUA). Também foram acrescentadas as experiências adquiridas pelo capitão PM Mascarenhas durante sua estadia na Polícia Nacional de Israel, tanto na parte tática no grupo antiterror, como na parte antibombas, como mencionado anteriormente.

Assim, com o passar do tempo houve atualização tanto na parte operacional quanto na parte logística, de forma que o GATE chegou ao nível em que se encontra atualmente.

Hoje, uma mostra do profissionalismo do GATE é o treinamento rigoroso pelo qual passam seus membros, que inclui habilidades técnicas, táticas, procedimentos de negociação, times táticos, sniper, gerenciamento de crises e a parte de explosivos. É um grupo constantemente aprimorado para atuar em qualquer situação, buscando sempre resolver as crises de maneira mais segura e eficiente.

Essa, provavelmente, é a palavra principal: eficiência. O trabalho do GATE vai além da força física, envolvendo estratégia, preparação mental e trabalho em equipe. O coronel PM Racorti explica que, nas ocorrências com reféns, o GATE age com maestria ao estabelecer a comunicação, avaliar a situação e buscar a melhor abordagem para garantir a segurança de todos os envolvidos, muitas vezes até do perpetrador. “A dedicação em evitar o uso da força letal sempre que possível é admirável, priorizando sempre a vida das pessoas em perigo”, diz Racorti.

Jonas Alves cita uma frase que leu em um livro: “Poucos são aqueles que podem dizer que se sentaram na primeira fila da história”, explicando que considera um privilégio ter estado no lugar certo, com a as pessoas certas, no início da vida do GATE. “Se hoje o GATE possui uma identidade, isso se deve aos ideais e visão do nosso eterno comandante, o Coronel PM Wanderley Mascarenhas”, finaliza ele.

Apêndice

Relação dos policiais militares pioneiros do GATE



O emblema do GATE

É composto por um escudo português clássico, frisado de goles [1], e campo axadrezado, de sete tiras horizontais e seis verticais, no total de quarenta e dois quadrados, alternados de sable [2] e prata. Em chefe [3] diminuto, as letras GATE em jalne [4], e abaixo destas, um círculo frisado de goles, contendo a silhueta de edifícios em tom de cinza sobre um fundo de blau [5], estando o conjunto todo enquadrado pelos traços horizontais e verticais do visor de uma luneta. Foi idealizado pelo tenente PM Mascarenhas e a arte foi executada pelo tenente PM Nilson Carletti.


O emblema do GATE.

Lema

O lema do GATE foi colocado pelo coronel PM Mascarenhas e teve sua origem nas forças de segurança do Peru, após um intercâmbio técnico-profissional.

“Ser e Não Parecer”


O emblema da Escuela de Comandos peruana, que inspirou o lema do GATE.

Princípios de emprego 1988

Preceitos fundamentais que oferecem base segura à execução bem-sucedida das operações que caracterizam a ação do GATE:

  • Rapidez: O GATE, para bem cumprir sua missão é fundamental que desenvolva suas ações com rapidez, permitindo em tempo hábil os cuidadosos estudos das situações;
  • Economia de meios: Os meios devem ser distribuídos e aplicados judiciosamente de acordo com as características das ocorrências;
  • Flexibilidade: O desdobramento da Cia e a dotação de material específico pelas diferentes áreas de atuação devem permitir o atendimento simultâneo e eficiente a várias ocorrências;
  • Unidade de comando: O comando único permite a aplicação eficiente e racional de todos os meios disponíveis no atendimento de determinada ocorrência. Cada integrante do Grupo, atuando sob comando do Líder do Grupo, tem um vital papel a executar;
  • Simplicidade: A simplicidade na montagem das ações resultará na economia de tempo e na diminuição das possibilidades de erro, beneficiando assim, o cumprimento da missão; e
  • Objetivo: No cumprimento de suas missões, os PM da Cia GATE devem abster-se da prática de ações específicas de outras OPM tais como: controle de trânsito, ação de choque, pronto-socorrismo, entrevista, coleta de dados iniciais, interdição de área, patrulhamento, etc., para que se dediquem exclusivamente às ações que lhes são peculiares.

Código de Ética do GATE 1988

Art. 1º O presente código de ética tem por objetivo regular a conduta moral e profissional dos policiais do GATE e indicar procedimentos para o bom relacionamento dentro do grupo, da corporação e da sociedade.

Art. 2º Cabe a cada policial do grupo dignificar a sua atividade tendo em vista, além das missões e serviços que lhe são confiados, a manutenção do bom nome do GATE.

Art. 3º O policial do GATE, observando sempre a honestidade, perseverança, busca de perfeição, humildade, coragem, companheirismo, espírito de equipe, calma e domínio da técnica, deverá empenhar-se para resguardar os interesses do comando da corporação e sobretudo da sociedade.

Art. 4º O Policial do GATE deverá:

§ 1º   Observar o sigilo das informações em razão da missão do GATE;

§ 2º   Não exercer atividades ou expor-se em situações de cunho duvidoso;

§ 3º   Acatar as determinações baixadas pelo comando do GATE e zelar pelo seu fiel cumprimento;

§ 4º   Orientar os companheiros ou mesmo os novos integrantes do grupo a fim de proporcionar aos mesmos uma perfeita adaptação ao GATE;

§ 5º   Não se utilizar do prestígio do grupo para proveito pessoal;

§ 6º   Comunicar ao comando do GATE, observando sobretudo a verdade, sobre todos os fatos ou ocorrências em que se envolva;

§ 7º   A violação das regras contidas neste código por parte dos policiais do GATE, sujeita às seguintes penalidades:

1) advertência pessoal;

2) advertência a nível de grupo;

3) advertência a nível do GATE;

4) suspensão por tempo definido; e

5) Desqualificação e transferência.

Referências

Além da NGA original de criação do GATE de 1988, gentilmente cedido pelo coronel Wanderley Mascarenhas, e pesquisas na internet, as seguintes referências foram utilizadas na produção deste artigo:

  • Depoimento do coronel PM Wanderley Mascarenhas;
  • Depoimento do tenente PM Jonas Alves da Silva;
  • Depoimento do coronel PM Valmor Saraiva Racorti.

A eles meus sinceros agradecimentos.


NGA – Norma Geral de Ação 1988

Galeria de imagens



Galeria de Imagens (GATE na imprensa)



Notas

[1] Em heráldica, a cor goles (vermelho), indica audácia, valor, galhardia, valentia, nobreza, vitória e honra.

[2] Em heráldica, a cor sable (preto) tem o significado de prudência, sabedoria, moderação, dedicação e ciência.

[3] Em heráldica, o termo “chefe” refere-se à parte que ocupa o terço superior do escudo.

[4] Em heráldica, a cor jalne (dourado) simboliza a nobreza.

[5] Em heráldica, a cor blau (azul) significa justiça, formosura, doçura, nobreza, firmeza incorruptível, virtude, dignidade, zelo e lealdade.

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8 comentários

    1. Tive a honra de ser soldado temporário nesta unidade em 2004, Sd PM Tempo. Corrêa! Aprendi demais!!!!!!

  1. Acompanhei, apesar de servir no Corpo de Bombeiros, as extraordinárias ações do Masca objetivando criar o grupo em acordo com as melhores normas mundiais. Foi um dos mais competentes mentores e instrumentadores do GATE. Loas a quem as merece e um dos maiores merecedores é o Cel Mascarenhas, meu irmão da escolha.

    1. Muito obrigado pelo comentário. A criação do GATE foi realmente um feito! Forte abraço, Albert.

  2. Excepcional historia que relata tempos de transição antes e pós constituição 88, atualmente temos um efetivo policial muito maior e também uma criminalidade muito mais audaciosa e organizada, tenho muito respeito e admiração por está unidade de choque!

  3. Tive a honra de ter sido treinado neste destemido grupo q está sempre pronto p resgatar, SOCORRER e salvar vidas.
    Desenvolvi minhas atividades entre eles, recebendo os seus ensinamentos entre 1989 e 1993.
    Ensinamentos q carrego c muito Orgulho. Muito grato por isto.

  4. Esse material jornalístico é maravilhoso, é muito importante preservarmos a nossa história. O GATE é um exemplo de profissionalismo misturado com muito amor e dedicação. Parabéns a todos que contribuíram para essa matéria

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