Infográfico: A atitude dos russos em relação à saída de multinacionais

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Moedas de rublo russo (Getty Images/Bloomberg Creative).

Moedas de rublo russo (Getty Images/Bloomberg Creative).

Pesquisa de instituto da Rússia indica que os consumidores do país estão otimistas e acreditam que os produtores nacionais substituirão as marcas importadas.


A pressão das sanções sobre a economia russa aumentou significativamente desde o início da guerra na Ucrânia. Temendo sanções ou uma reação interna, muitas empresas estrangeiras se retiraram da Rússia, suspenderam ou reduziram suas atividades no país. Na Rússia, isso afetará significativamente grandes redes de varejo e empresas que dependem da importação de componentes. O setor mais vulnerável, porém, é a indústria automotiva, que depende quase inteiramente de autopeças importadas. Vestuário, calçados e equipamentos de telecomunicações também dependem fortemente de importações.

No entanto, os consumidores russos estão otimistas. A maioria acredita que os produtores nacionais poderão substituir os produtos de empresas estrangeiras que deixaram o mercado russo. O Centro de Pesquisa de Opinião Pública de Toda a Rússia (WCIOM) apresentou os resultados de um estudo sobre a atitude dos russos em relação à suspensão de atividades de empresas estrangeiras na Rússia.

Os compradores estão mudando para produtos domésticos ou produtos de países da União Econômica da Eurásia, especialmente a Bielorrússia. Empresas menores, que não enfrentam mais a concorrência de gigantes internacionais, veem a chance de se expandir. No médio prazo, a substituição de importações pode até beneficiar a economia russa. Ao mesmo tempo, a teoria do comércio sugere que o processo de substituição será lento e caro. Substituições para alguns insumos não existirão e terão que ser feitas do zero. Muitos substitutos serão inferiores aos seus equivalentes ocidentais. E a substituição implica desviar recursos de outras áreas da economia. Acima de tudo, os consumidores russos terão que ser pacientes.


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Adaptado de Geopolitical Futures.

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