Airbus oferece montar o Eurofighter na Suíça para ganhar concorrência de US$ 6,5 bilhões

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Jato Eurofighter da força aérea alemã decola na base de Laage, em Mecklenburg-Vorpommern, Alemanha (Foto: Annegret Hilse/Reuters).

Jato Eurofighter da força aérea alemã decola na base de Laage, em Mecklenburg-Vorpommern, Alemanha (Foto: Annegret Hilse/Reuters).

A Airbus se ofereceu para montar aeronaves Eurofighter na Suíça se Berna contratá-la por seis bilhões de francos suíços (US$ 6,5 bilhões), disse um importante vendedor do consórcio no domingo.

Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha, que fazem o Eurofighter, também ofereceram a Berna ampla cooperação política, caso vençam a disputa suíça entre os Estados Unidos e dois caças europeus, que devem ser entregues até 2025.

O gabinete suíço deve decidir na quarta-feira entre o Eurofighter, o Rafale da francesa Dassault, o F/A-18 Super Hornet da Boeing e o F35-A Lightning II da Lockheed Martin para substituir os velhos Hornet F/A-18. A TV suíça informou na semana passada que o F-35 forneceu os melhores recursos técnicos e financeiros em uma avaliação suíça, mas a decisão final ainda estava aberta.

O jornal SonntagsZeitung citou Bernhard Brenner, chefe de vendas da Airbus Defense and Space, dizendo que a neutra Suíça não deveria passar por essa avaliação sozinha. “Os elementos econômicos e políticos são tão importantes”, disse ele. O jornal disse que a Airbus apresentou um dossiê de 700 páginas apenas sobre “compensações” econômicas, referindo-se a negócios paralelos que direcionam os custos do contrato de volta aos fornecedores locais.


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Os ministros da Defesa da Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha escreveram a Berna no ano passado oferecendo não apenas cooperação militar, como treinamento, mas também parcerias em economia, energia, ciência, meio ambiente, transporte, segurança cibernética e infraestrutura, disse Brenner ao jornal.

A França tem pressionado Berna para escolher o Rafale, enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, discutiu o acordo com líderes suíços enquanto esteve em Genebra neste mês para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin.

O ministério da defesa suíço não quis comentar o processo.

Fonte: Reuters.

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