Britânicos e ucranianos manipulam Trump para intensificar a ofensiva contra a Rússia

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Imagem meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial.

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Segundo a inteligência russa, o Reino Unido e a Ucrânia preparam operações de falsa bandeira no Mar Báltico para forçar Trump a escalar a guerra contra a Rússia.


A Agência de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR) alertou que britânicos e ucranianos estão preparando dois cenários de falsa bandeira no Mar Báltico. O primeiro envolveria torpedos soviéticos/russos transferidos pela Ucrânia explodindo perto de um navio americano no local, e um supostamente defeituoso implicaria a Rússia no suposto ataque. O segundo, por sua vez, envolveria minas soviéticas/russas transferidas pela Ucrânia, retiradas do Mar Báltico e apresentadas como prova de um plano do Kremlin para sabotar a navegação internacional.

Essas provocações pérfidas estão sendo empregadas para manipular Trump e levá-lo a uma escalada contra a Rússia depois que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou em meados de fevereiro que os EUA não estenderiam as garantias de defesa mútua do Artigo 5 às tropas dos países da OTAN que pudessem ser enviadas para a Ucrânia. Esse cenário era o inicialmente planejado para fazê-lo desistir das negociações com Putin e, em seguida, redobrar o apoio à Ucrânia, mas sua equipe o afundou preventivamente com o anúncio de Hegseth.

É por isso que estão em andamento esforços para organizar um ataque de bandeira falsa contra um navio americano no Báltico e/ou incriminar a Rússia como uma ameaça à navegação internacional por meio da “pesca” de suas minas ali. O Báltico já era um chamado “lago da OTAN” desde antes mesmo de a Finlândia e da Suécia ingressarem na aliança, dada a sua participação anterior como membros sombra do bloco. Portanto, é irrealista que a Rússia pudesse realmente realizar qualquer uma dessas duas operações sem ser detectada, mesmo que quisesse. Aqui estão alguns briefings de contexto:

• 11 de março: Espiões russos alertam que o Reino Unido está tentando sabotar a ‘Nova Détente’ planejada por Trump.

• 24 de março: Assessor Sênior de Putin, Patrushev, compartilhou algumas atualizações sobre as frentes do Ártico e do Báltico.

• 22 de abril: A Estônia pode se tornar o próximo ponto problemático da Europa.

• 1º de junho: A intensificação militar da Rússia ao longo da fronteira finlandesa provavelmente será o novo normal.

• 3 de junho: Impasse nas Negociações Russo-Ucranianas: Só os EUA ou a Força Bruta Podem Resolver.


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• Gordon Thomas (Autor)
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Resumindo, eles detalham a evolução contextual deste cenário, desde os avisos anteriores do SVR sobre a intenção do Reino Unido de sabotar as negociações russo-americanas sobre a Ucrânia até os motivos dos atores regionais (Estônia e Finlândia) para concordarem com isso, culminando no impasse diplomático que define a situação atual. Sobre isso, se os EUA não coagirem a Ucrânia a fazer as concessões que a Rússia exige para a paz, mas também não se esquivarem deste conflito, então podem muito bem redobrar seu envolvimento.

A especulação razoável de que Trump sabia dos ataques estratégicos de drones da Ucrânia contra a Rússia com antecedência, juntamente com a especulação mais recente de que ele enganou o Irã com diplomacia traiçoeira, não inspira muita confiança nele pessoalmente, já que ele também pode estar envolvido nessas tramas de bandeira falsa. Apesar da camaradagem de Putin com Trump, expressa recentemente por meio de seu último telefonema, alguns na Rússia estão começando a suspeitar de que Trump esteja fazendo jogo duplo.

Portanto, é imperativo que ele se comprometa preventivamente a não escalar a ofensiva contra a Rússia caso qualquer um desses dois cenários de bandeira falsa se concretize, assim como Hegseth evitou preventivamente o envio de tropas de países da OTAN para a Ucrânia (pelo menos por enquanto), declarando que o Artigo 5 não se estenderá a eles. Não está claro se Trump leu o aviso do SVR ou se ele pode contar com seus assessores para informá-lo (a menos que Putin já tenha dito isso a ele), então ele pode nem estar ciente disso e, portanto, pode ser manipulado.

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