Um legislador e três desertores da polícia são mortos em explosão em Mianmar

Compartilhe:
Foto: Anadolu.

Foto: Anadolu.

Cinco pessoas, incluindo um ex-parlamentar e três desertores da polícia, morreram em uma explosão em uma casa no centro-sul de Mianmar, informou a mídia local nesta terça-feira.

Thet Win Hlaing, um parlamentar regional da Liga Nacional para a Democracia (NLD), e pelo menos quatro desertores da polícia estavam escondidos na casa na vila de Zee Oke, no município de Pyay, na região de Bago, onde a poderosa explosão ocorreu na noite de segunda-feira, de acordo com a um relatório do portal de notícias Myanmar Now.

Um dos quatro policiais ficou gravemente ferido e atualmente está recebendo tratamento no Hospital Pyay depois de perder os dois braços, disse o relatório. A quinta pessoa morta na explosão era o dono da casa. A causa da explosão ainda não foi confirmada, mas especula-se que poderia ter sido um pacote-bomba.

Hlaing e os quatro policiais estavam escondidos na aldeia desde que o exército de Mianmar tomou o poder em 1º de fevereiro ao derrubar o governo eleito liderado por Aung San Suu Kyi.

Junto com Suu Kyi e o presidente Win Myint Myint, a junta militar deteve mais de 3.500 pessoas e pelo menos 765 manifestantes anti-golpe foram mortos em manifestações e conflitos.


LIVRO RECOMENDADO

Dias na Birmânia

  • George Orwell (Autor)
  • Em português
  • Kindle ou Capa comum

Jornalista japonês acusado de “fake news”

Os militares de Mianmar indiciaram um jornalista freelance japonês sob a acusação de divulgar “fake news”, segundo relatos da mídia. Yuki Kitazumi, 45, que foi preso em Mianmar em 18 de abril, pode pegar uma pena de prisão de até três anos se for condenado de acordo com o código penal alterado após o golpe de fevereiro, informou a Agência de Notícias Kyodo.

O governo do Japão pediu sua libertação e um oficial da embaixada em Yangon disse na terça-feira que os esforços continuarão para garantir sua liberdade.

Kitazumi, que anteriormente trabalhou para o diário japonês Nikkei, cobriu protestos e “postou online informações de mídia social consideradas críticas aos militares”, dizia o relatório da Kyodo.

Fonte: Anadolu.

Compartilhe:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________
________________________________________________________________________

Veja também