Trinta e sete anos atrás ocorria a Guerra das Malvinas. Estas ilhas, um arquipélago do Atlântico Sul situado 460km a leste da Argentina, são objeto de uma longa disputa entre a Argentina e o Reino Unido. Em 1982, o líder da junta militar argentina, o general Leopoldo Galtieri, enviou tropas para tomar as ilhas, que então contavam com uma população de 1.800 pessoas.
O governo britânico, liderado pela primeira-ministra Margaret Thatcher, rapidamente organizou uma força-tarefa que rumou para o sul para retomar o território. Nos dois meses em que a guerra durou, ocorreram sangrentas batalhas no mar, no ar e em terra, terminando com uma vitória britânica em 14 de junho, 74 dias após a invasão.
A guerra deixou um saldo de mais de 900 mortos e mais de 2.000 feridos. A derrota argentina marcou o início do fim do governo de Galtieri, mas a disputa sobre as ilhas continua e é uma questão de honra para o povo argentino.
01 – Por volta do meio-dia de 2 de abril, as tropas argentinas hastearam a bandeira argentina pela primeira vez. Três dias depois, a frota britânica partia de Portsmouth em direção ao Atlântico Sul (Foto: Rafael Wollmann)02 – O presidente de facto argentino, Leopoldo Fortunato Galtieri, na Casa Rosada saudando os cidadãos que se reuniram na Praça de Maio para apoiar a recuperação das Ilhas Malvinas, em 2 de abril de 1982 (Foto: Agência EFE)03 – Soldados argentinos transportando suprimentos militares logo após invadirem as Ilhas Malvinas, em 13 de abril de 1982 (Foto: Daniel Garcia/AFP/Getty Images)04 – Soldados do exército argentino lêem jornais em Puerto Argentino durante a Guerra das Malvinas em abril de 1982 (Foto: Eduardo Farre/Reuters)05 – Em 25 de maio de 1982, o general do Exército argentino Mario Benjamin Menendez, que governou as ilhas durante os 73 dias da Guerra das Malvinas, dirige-se às tropas em Darwin (Foto: Eduardo Farre/Reuters)06 – Um soldado britânico lê o jornal após a recuperação argentina das Ilhas Malvinas: “As Malvinas são britânicas. Grã-Bretanha resolve recuperar a honra no Atlântico Sul”, diz a manchete em letras garrafais (Foto: Liaison)07 – A frota britânica atravessa o oceano. Um helicóptero Sea King voa sobre o porta-aviões Hermes transportando munição e distribuindo-a entre os navios, abril de 1982 (Foto: Martin Cleaver/Pool/Getty Images)08 – Durante a guerra foi publicada esta foto que mostra fuzileiros navais da Marinha Real Britânica realizando exercícios de treinamento. Estes exercícios tornaram-se realidade em 21 de maio, quando a 3ª Brigada de Comandos do Brigadeiro Julian Thompson desembarcou em San Carlos (Foto: Agência EFE)09 – Militares argentinos da Companhia 601 assumem seus postos no Estreito de San Carlos, que separa as duas principais ilhas Malvinas, Soledad e Gran Malvina, em foto de maio de 1982 (Foto: Eduardo Farre/Reuters)10 – Armeiros movimentam torpedos no convés de vôo do porta-aviões britânico HMS Hermes. Os helicópteros Sea King foram armados para combater a ameaça submarina argentina das Ilhas Malvinas. 26 de maio de 1982 (Foto: AFP/Getty Images)11 – Caças-bombardeiros argentinos Aermacchi participam das operações nas Ilhas Malvinas em 21 de maio de 1982 (Foto: AFP/Getty Images)12 – Dois soldados argentinos correndo em Puerto Argentino para se proteger de um alerta de bombardeio. 4 de maio de 1982 (Foto: Reuters)13 – O cruzador argentino General Belgrano afunda entre os botes de cor laranja com os sobreviventes no Atlântico Sul, depois de ser torpedeado pelo submarino nuclear HMS Conqueror em 1º de maio de 1982. Foram resgatados 770 homens, mas 323 morreram (Foto: Agência AP)14 – A fragata britânica HMS Antelope arde em chamas enquanto afunda nas águas geladas do Atlântico Sul, 24 de maio de 1982. Quatro A-4B Skyhawks argentinos a atacaram no dia anterior, um deles lançando uma bomba que não explodiu, mas se alojou dentro do casco da fragata. Enquanto técnicos em desativação de bombas tentavam desarma-la, ela detonou, destruindo o navio e iniciando grandes incêndios. Todos, exceto dois tripulantes, sobreviveram, e o navio afundou horas depois (Foto: Tom Smith/AP)15 – Quatro homens limpam o convés do porta-aviões britânico HMS Hermes. Ele transportou 16 Harrier e 10 helicópteros Sea King, além de um esquadrão do Serviço Aéreo Especial (SAS) e um dos Royal Marines, em maio de 1982 (Foto: Martin Cleaver/Pool/Getty Images)16 – O HMS Sheffield foi atacado por um míssil Exocet lançado por um Super Eténdard da Marinha da Argentina, em 4 de maio de 1982. Vinte pessoas morreram e o navio afundou no Atlântico quando era rebocado de volta à a Grã-Bretanha (Foto: Martin Cleaver/Pool/Getty Images)17 – A fragata HMS Antelope explode na baia de San Carlos durante a guerra das Malvinas, em 24 de maio de 1982 (Foto: Martin Cleaver/Pool/Getty Images)18 – Um esquadrão britânico opera metralhadoras pesadas (Foto: Fox Photos/Getty Images)19 – Soldados argentinos assumem posição em Puerto de Mitre em maio de 1982 (Foto: Eduardo Farre/Reuters)20 – Militar argentino caminha próximo aos destroços de um avião britânico abatido no porto de Darwin, localizado no istmo que une o norte e o sul da ilha de Soledad, em maio de 1982 (Foto: Reuters)21 – Trinta soldados argentinos em uma vala comum após a batalha de Darwin, que aconteceu entre 27 e 29 de maio (Foto: Agência AP)22 – O soldado de infantaria da Marinha Real Peter Robinson marcha em direção a Puerto Argentino com a bandeira de seu país amarrada à antena do equipamento de rádio (Foto: Imperial War Museums)23 – Os generais Jeremy Moore e Benjamín Menéndez assinam a rendição argentina em 14 de junho de 1982 em Puerto Argentino (Foto: Infobae)24 – Soldados argentinos se renderam às tropas britânicas em Puerto Argentino em 15 de junho de 1982. Cerca de 11.000 soldados foram feitos prisioneiros pelas forças armadas britânicas (Foto: Kenneth Ian Griffiths)25 – Vista aérea da fragata HMS Andromeda, do destróier HMS Bristol (convertido em navio-escola após a guerra) e do porta-aviões leve HMS Invincible (que depois participou das guerras na Iugoslávia e no Iraque) após a rendição argentina (Foto: Imperial War Museums)
*Foto de capa: patrulha do exército argentino numa rua de Puerto Argentino retornando à sua base (Foto: Infobae)
Em 1983 eu estava no exército, nossas conversas era sobre os uniformes os ingleses levaram uma vantagem em relação aos dos Argentinos, agora estou vendo e me lembrando.
O melhor livro sobre as forças argentinas nas Falklands (o vencedor batiza o lugar) foi publicado pela Osprey em 1992, Argentine Forces in the Falklands.
Imagens incríveis, impactantes, as quais ainda não havia visto. Obrigado, Velho General!
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Eu é que agradeço por nos prestigiar! Um abraço!
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Em 1983 eu estava no exército, nossas conversas era sobre os uniformes os ingleses levaram uma vantagem em relação aos dos Argentinos, agora estou vendo e me lembrando.
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Eu me lembro disso, Rubem, realmente comentava-se sobre os uniformes argentinos não serem adequados ao clima! Grato por trazer essa lembrança!
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O melhor livro sobre as forças argentinas nas Falklands (o vencedor batiza o lugar) foi publicado pela Osprey em 1992, Argentine Forces in the Falklands.
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