Em visita de inspeção à base militar de Chitose na ilha Hokkaido, na quarta-feira, o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, expressou preocupação com exercícios militares da Rússia nas Ilhas Curilas do Sul, observando que o país mantém uma movimentação militar ativa no Extremo Oriente.
Ele enfatizou que a Rússia conduziu exercícios militares em fevereiro e junho deste ano “nos territórios do norte”, termo pelo qual o Japão se refere às Ilhas Curilas do Sul.
Kishi expressou confiança de que as forças de autodefesa do Japão garantirão a proteção do espaço aéreo no norte do país em meio à expressiva atividade da aviação russa nas regiões adjacentes.
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O ministro também observou que o Japão não deve fechar os olhos aos voos russos de longo alcance, incluindo operação de aeronaves de detecção de radar de longo alcance e caças sobre os mares do Japão e Okhotsk.
De acordo com os dados do Ministério da Defesa do Japão, durante 2020 os caças japoneses realizaram 725 surtidas de interceptação de aviões militares estrangeiros, 222 a menos que em 2019. Um total de 458 surtidas foram realizadas contra jatos chineses e 258 contra aeronaves da Rússia.