O grupo de resistência palestina Hamas pediu aos palestinos nesta segunda-feira que tomem as ruas e entrem em confronto com as forças de ocupação israelenses para evitar um “massacre real”.
“O que está acontecendo na mesquita de Al-Aqsa é um verdadeiro massacre e crimes de guerra”, postou o porta-voz do Hamas Sami Abu Zuhri em sua conta no Twitter. “Apelamos a todo o nosso povo para ir às ruas e enfrentar a ocupação.” Abu Zuhri advertiu que Israel enfrentará as consequências de seus crimes.
A polícia israelense invadiu na segunda-feira a Mesquita de Al-Aqsa, na ocupada Jerusalém Oriental, e atacou os palestinos que estavam de guarda para evitar ataques de judeus extremistas.
Fontes médicas disseram à agência Anadolu que centenas de pessoas ficaram feridas durante a incursão israelense e 50 delas foram levadas a hospitais.
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Judeus extremistas decidiram invadir a Mesquita de Al-Aqsa para comemorar o aniversário da Guerra dos Seis Dias em 1967, quando Israel ocupou Jerusalém Oriental, como “Dia de Jerusalém” de acordo com o calendário hebraico. Organizações judaicas extremistas convocaram ataques à mesquita de Al-Aqsa no domingo e na segunda-feira para marcar o dia.
A mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do mundo para os muçulmanos. Os judeus chamam a área de “Monte do Templo”, alegando que era o local de dois templos judeus nos tempos antigos.
Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde Al-Aqsa está localizada, durante a guerra árabe-israelense de 1967. Ela anexou toda a cidade em 1980, em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional.
Fonte: Anadolu.