A UE apelou no sábado à China por colocar em risco a paz no Mar da China Meridional e exortou todas as partes a cumprir a decisão do tribunal de 2016, que rejeitou a maior parte da reivindicação da China de soberania no mar, mas que Pequim rejeitou.
A UE divulgou na semana passada uma nova política com o objetivo de aumentar sua influência na região do Indo-Pacífico para conter o poder em ascensão da China.
As Filipinas protestaram na sexta-feira à China sobre o fracasso em retirar o que chamou de barcos “ameaçadores” que se acreditava serem tripulados por milícias marítimas em torno do disputado Recife Whitsun, que Manila chama de Recife Julian Felipe.
“As tensões no Mar do Sul da China, incluindo a recente presença de grandes navios chineses no Recife Whitsun, colocam em risco a paz e a estabilidade na região”, disse um porta-voz da UE em um comunicado no sábado.
A UE reiterou a sua forte oposição a “ações unilaterais que podem minar a estabilidade regional e a ordem baseada em regras internacionais”. Ele instou todas as partes a resolverem as disputas pacificamente de acordo com o direito internacional e destacou uma arbitragem internacional de 2016 que decidiu a favor das Filipinas, ao mesmo tempo que invalidou a maioria das reivindicações da China no Mar do Sul da China.
Enquanto isso, a China implantou na sexta-feira seu primeiro navio de ataque anfíbio avançado e duas outras novas embarcações em uma cerimônia de comissionamento com a presença do presidente chinês Xi Jinping, informou a mídia local.
O Hainan, o Dalian e o Changzheng-18 foram colocados em serviço ativo em um porto naval na província de Hainan, no sul da China, informou a agência de notícias oficial Xinhua.
Fonte: Taipei Times.