Nota do Ministério da Defesa – matéria Folha de SP

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Albert-VF1 Por Albert Caballé Marimón*

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O Ministério da Defesa emitiu Nota de Esclarecimento referente à matéria “Elite militar brasileira vê França como ameaça nos próximos 20 anos”, do jornalista Igor Gielow, publicada hoje pelo jornal Folha de São Paulo.


Brasília (DF), 07/02/2020 – O documento mencionado pela Folha não reflete a posição da Escola Superior de Guerra ou do Ministério da Defesa.

Trata-se de trabalho acadêmico, desenvolvido no âmbito de uma escola, que reflete a primeira fase de um estudo preparatório, sendo importante destacar que cenários prospectivos são ferramentas empregadas por qualquer corporação ou país de sucesso e que a liberdade acadêmica é um dos requisitos fundamentais para a excelência de qualquer instituição de ensino de nível superior, como a ESG.

Naturalmente, o referido trabalho carece de análise crítica por este Ministério, para a elaboração de eventuais cenários finais.

Por fim, destaca-se a importância atribuída por este Ministério da Defesa à parceria estratégica que o Brasil e a França assumiram na área de Defesa, para o Século XXI.

Assessoria de Comunicação Social – Ascom

Ministério da Defesa

(61) 3312-4071


SOBRE ESTE ASSUNTO, ASSISTA AO VÍDEO 980 DO CANAL ARTE DA GUERRA: NOTA OFICIAL DO MINISTÉRIO DA DEFESA SOBRE AMEAÇAS MILITARES

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6 comentários

  1. Bem, eu vou repetir o meu comentário dado no canal Arte da Guerra e esta, a meu ver, é um pensamento que abrange qualquer possível agressor, não somente a França, que é a nação mencionada na matéria em questão:

    A meu ver é claro que o Brasil tem que estar preparado mesmo que seja apenas para exercer poder de dissuasão contra agressões externas. Mas algo muito importante nesse jogo de poder é a necessidade do Brasil em aumentar ainda mais a sua importância econômica em relação ao restante do mundo. Primeiro porque obviamente quanto melhor a economia, mais recursos estarão disponíveis para girar a industria bélica nacional, que por sua vez, essa industria em si, também ajuda a girar as engrenagens da própria economia, seja direta ou indiretamente. Mas também tem outro detalhe que é tão importante quanto.

    Vamos dar um exemplo para melhor ajudar a compreensão: Não importa o quanto o governo Norte-americano fale, reclame, acuse ou proteste contra a China, no final ele sempre esta disposto a abaixar o tom e sentar para conversar. Isso porque primeiramente temos que notar que os chineses são os maiores vendedores de produtos para os Norte-americanos, assim como os EUA são os maiores compradores dos produtos chineses. Isso por si só já cria um grau de dependência econômica muito importante de ambos os lados.

    Mas outro detalhe é que muitos aliados dos EUA, no mundo inteiro, principalmente naquela parte do Pacifico, são ainda mais dependentes economicamente falando, dos chineses, do que os próprios Norte-americanos. Dois exemplos mesmos são o Japão e a Coréia do Sul, pois a China não só é o maior vendedor de produtos para esses dois países, como também os chineses são os maiores compradores de produtos exportados destes. Os EUA sabe que, a não ser que a China faça alguma loucura mais radical, dificilmente essas duas nações apoiariam uma intervenção mais agressiva contra a China, pois ao faze-lo estariam prejudicando as suas próprias economias.

    E eu dei esse exemplo, para elucidar que o quanto mais o Brasil se tornar mais importante economicamente falando para o mundo, menos o mundo estará disposto a aceitar uma intervenção em território brasileiro. Pois no jogo de poder entre as nações, não existe amizades ou inimizades… Apenas interesses.

  2. O oficialato deve parar de falar com a mídia, ela faz tudo para distorcer e até mesmo mentir.

  3. Como disse em outros comentários a França e Inglaterra com a Guiana e Malvinas estão mais próximas do Brasil, e a Europa tem assediado a Amazônia de uns tempos para cá, se ocorrer algum atrito este vai ser naval apenas, pois uma invasão terrestre é extremamente arriscado num país continental com 200 milhões de habitantes, de início eles enviam uma frota naval para intimidar, depois vem um bloqueio econômico, seguindo de um bloqueio naval, e por último ataques aéreos esporádicos contra alvos mais sensíveis.

    É por isso que o ideal seria uma defesa antiaérea com um S 400, e os caças da FAB com um estoque de mísseis anti navio + as operações aeronaval como foco principal, está é a realidade dos fatos.

    1. Munhoz, na minha visão os riscos são diplomatico/econômicos. Não vejo a França em condições de sustentar uma linha logística para manter uma guerra aqui. Obrigado por comentar, um abraço!

  4. Uma vez mais, a imprensa deixa de fazer o bom uso da liberdade de expressão e distorce fatos. Depois não compreendem a debandada de assinantes e de leitores. Forte abraço!

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