200 anos: Independência ou Morte!

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“Independência ou Morte”, obra de Pedro Américo exposta no Museu do Ipiranga, em São Paulo.

“Independência ou Morte”, obra de Pedro Américo exposta no Museu do Ipiranga, em São Paulo.

Em 1822, Dom Pedro, encorajado por Dona Leopoldina e José Bonifácio, contou com o apoio do povo brasileiro para declarar a nossa independência. Duzentos anos depois, o Brasil novamente precisa dos bons Brasileiros.


Em 7 de setembro de 1822, o então príncipe regente Dom Pedro de Alcântara governava o Brasil em nome do pai, Dom João VI, rei de Portugal. Ao retornar de uma viagem a Santos, a comitiva foi alcançada por emissários vindos do Rio de Janeiro às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo.

Tratava-se no major Antônio Ramos Cordeiro e de Paulo Bregaro, oficial do Supremo Tribunal Militar, na condição de correio-real (hoje ele é o Patrono dos Carteiros). Entregaram a Dom Pedro correspondências urgentes: cartas da esposa e imperatriz, Dona Leopoldina, de José Bonifácio e duas de Lisboa: uma de seu pai e outra das Cortes portuguesas, esta última exigindo seu regresso imediato e ordenando a prisão de José Bonifácio.

Após a leitura das mensagens assistido pela comitiva, Dom Pedro disse: “Amigos, as Cortes portuguesas querem escravizar-nos e perseguem-nos. De hoje em diante nossas relações estão rompidas. Nenhum laço nos une mais!”

Arrancando do chapéu o laço azul e branco, decretado pelas Cortes como símbolo da nação portuguesa, atirou-o ao chão, dizendo: “Laços fora, soldados! Viva a independência e a liberdade do Brasil!” Desembainhou a espada e bradou: “Pelo meu sangue, pela minha honra, juro fazer a liberdade do Brasil. Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será o dístico Independência ou Morte e as nossas cores o verde e amarelo, em substituição às das Cortes.”

Dom Pedro tornava-se Dom Pedro I e estava assim proclamada a nossa independência, libertando o Brasil de Portugal e consagrando o 7 de Setembro como nossa data magna.

Hoje, passados 200 anos, o Brasil precisa novamente de libertação. Não dos portugueses – nossos irmãos –, mas dos atentados contra o amor à pátria, dos ataques aos valores do conservadorismo tão caros à grande maioria dos brasileiros, e das influências nefastas de interesses escusos, que não tem outro objetivo senão nos dividir para obter vantagens.

Precisamos nos libertar do “progressismo” – não no sentido do Progresso que ilustra nossa bandeira e que nos norteia, mas daquele que visa a progressão de pautas nefastas e alheias ao interesse nacional. Se, felizmente, os “progressistas” são relativamente poucos em relação ao todo da população, infelizmente são muito bem-organizados. E, astutos, estão encastelados em áreas a partir das quais podem exercer maior influência: controlam grande parte do meio artístico, da grande imprensa e do sistema educacional, além de parcela da classe política.

Se, por um lado, determinados veículos de imprensa, tão consagrados quanto irresponsáveis, martelam mentiras e difundem valores duvidosos diuturnamente, por outro, defender valores conservadores é taxado de “propagação de fake news” ou “discurso de ódio” e procura-se ridicularizar atitudes patrióticas.

Neste momento em há um especial – e curioso, por assim dizer – interesse de potências estrangeiras em nosso processo eleitoral, alegadamente preocupadas com a democracia, é o momento de união de todos os Brasileiros em torno do objetivo maior: o Brasil, nossa soberania e nossa independência, pré-requisitos para nosso desenvolvimento, por sua vez fundamental para o bem-estar de todos os irmãos Brasileiros.

As eleições estão próximas. É o momento de mostrar aos que desejam servir-se de cargos públicos para interesses escusos que eles não terão mais vez, é hora de deixar claro que maus políticos não são mais bem-vindos. É hora de mostrar ao mundo que o Brasil é soberano e não aceita interferências funestas.

É tempo de mostrar aos que desejam destruir os valores familiares e patrióticos que o Brasil é muito maior do que os seus inimigos. Os maus brasileiros devem descobrir que não agirão mais impunemente; que suas mentiras serão expostas, seus ataques serão respondidos e suas trincheiras serão destruídas.

É hora de, mais uma vez, declarar independência. O Brasil precisa daqueles que o amam; precisa, mais do que nunca, dos bons Brasileiros, que devem mais uma vez bradar, em uníssono:

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

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3 comentários

  1. Bravo Zulu Albert! Ótimo artigo para alertar a todos os brasileiros que nossos interesses, enquanto cidadãos de bem, estão em jogo nesse processo eleitoral que se aproxima…
    Que possamos mostrar ao mundo que o Brasil é muito maior que nossos inimigos! Fé no Brasil, sempre!

  2. Excelente colocação, valeu lembrar os feitos do passado, pessoas heróicas que nunca, jamais deveriam serem esquecidas.
    Devemos nos desgarrar da ponta da saia americana, deixar para trás esse “viralatismo” que tanto nos rodeia, onde venha crescer e desenvolver um só pensamento: o nacionalismo.
    O Brasil precisa, deve e pode ser grande, ser gigante pela própria natureza, cabe a nós mesmo, cada um de nós mudar esse cenário, para que nossos filhos e netos, venham colher um futuro próspero.
    Viva o Brasil, viva a nossa independência, viva o nacionalismo, e um abraço fraterno a Portugal.

  3. De fato, nunca foi tão necessária a ação dos homens de bem.
    Como supostamente disse o filósofo irlandês Edmund Burke, “para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não faça nada”.
    Além da minha eterna crença grandiosidade da nossa Pátria, ouso acreditar que as imagens das comemorações do dia de ontem em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro – e em outras capitais brasileiras – constituíram-se numa alvissareira e formidável contraofensiva a essa insidiosa campanha de destruição dos nossos valores morais e cívicos da nossa Pátria Amada, Brasil!

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