Por Albert Caballé Marimón |
Mapa de ataques cibernéticos do 275º Cyberspace Squadron (Foto: USAF/J.M. Eddins Jr.)
O Irã executou Jalal Haji Zavar, ex-empreiteiro organização aeroespacial do Ministério da Defesa iraniano, acusado de espionagem para a CIA (Central Intelligence Agency). Segundo informações divulgadas na Al Jazeera e ouras agências de notícias, Zavar confessou ter espionado para o governo americano por dinheiro. Documentos e dispositivos de espionagem foram encontrados em sua casa.
Não há informações sobre a data da prisão, mas foi informado que o contrato de Zavar com o Ministério da Defesa havia terminado há nove anos. Ele foi identificado como um espião pela unidade de inteligência do Ministério da Defesa. A ex-mulher de Zavar também foi condenada por “envolvimento em espionagem” e cumpre sentença de 15 anos de prisão.
Zavar foi condenado por um tribunal militar e executado em um horário indeterminado na prisão de Rajayi Shahr, na cidade de Karaj, a oeste de Teerã.
ATAQUE CIBERNÉTICO
Ao mesmo tempo em que o presidente Trump abortava um ataque militar convencional a alvos iranianos, os EUA lançaram um ataque cibernético aos sistemas de armas iranianos na quinta-feira. Segundo o jornal britânico The Guardian, citando a agência AP, o ataque, com aprovação do presidente Trump, foi destinado a desativar sistemas de computadores iranianos de controle de foguetes e lançadores de mísseis. Os ataques visaram especificamente sistemas de computadores da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC).
Heather Babb, porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, declarou à agência AFP que “por uma questão de política e segurança operacional, não discutimos operações, inteligência ou planejamento do ciberespaço”.
Até esta manhã de domingo o Irã não se manifestou sobre o assunto. O Irã desconectou grande parte de seus sistemas da Internet depois que o vírus de computador Stuxnet, que se acredita ser uma criação conjunta dos EUA e de Israel, interrompeu milhares de centrífugas iranianas no final dos anos 2000.
Fontes: Al Jazeera / The Guardian
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Imaginar que os EUA não apresentariam uma resposta ao ataque ao drone seria um despreparo da parte do Irã. Saber qual resposta seria a mais adequada para impor sua posição e assim demonstrar força adequada era o mais provável pelo EUA. Todo estudioso da área de Defesa deve entender que dar uma resposta adequada é sempre melhor do que a retórica. Vejo que o presidente Trump é bem assessorado, apesar de ser tratado como um cachorro louco, ele é um homem de negócios e sabe se posicionar para alcançar seu objetivo. Acredito que suas falas disfarçam mais seus pensamentos do que dizem o que ele pensa. Esperemos para ver os próximos passos.
Concordo. Trump é tido como louco, mas é um tubarão do mundo dos negócios. E está pensando na reeleição. Ele pode ter seu jeitão meio estabanado, mas de bobo não tem nada.
VG penso o mesmo, Trump o paspalhão precisa convencer os eleitores que sabe lidar com seus adversário no campo militar e econômico para mas um mandato, agora resta saber se os Russos supostamente vão ficar alheio a campanha.
Todos os olhos estarão sobre esse assunto. Se aconteceu ou não eu não sei, mas na próxima será bem mais difícil.
Os Persas devem ter atualizado seu Baidu, deixando a ironia de lado, os Persas são gato escaldados penso que sabem como se defender.