Albert Caballé Marimón*
Colaborou: Marco Antonio de Freitas Coutinho**

A nova estratégia americana ameaça a soberania brasileira no Hemisfério Ocidental, exigindo alinhamento compulsório e controle de recursos estratégicos; o Brasil deve fortalecer sua defesa, integração regional e usar de diplomacia equilibrada para preservar sua autonomia.
Em novembro de 2025, os Estados Unidos divulgaram sua estratégia de Segurança Nacional (NSS, National Security Strategy)1. Coincidentemente, o Brasil também aprovou o decreto nº 12.725, de 18 de novembro de 2025, consolidando a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional. Os documentos brasileiros não fazem menção à estratégia americana, e talvez não devam realmente fazê-lo. No entanto, a estratégia de defesa brasileira deve levar em consideração determinados aspectos das iniciativas americanas.
Neste artigo buscamos realizar uma análise da nova NSS dos EUA com o objetivo de identificar seus pontos centrais e, a partir deles, delinear os pontos de maior relevância e preocupação para o Brasil.
Finalmente, são propostas algumas recomendações estratégicas para que a política nacional de defesa e a estratégia de inserção internacional do Brasil possam se adaptar ao paradigma geopolítico representado pela estratégia americana, que se caracteriza por um realismo assertivo, nacionalismo econômico e redefinição das alianças e esferas de influência globais.
Doutrina Monroe 2.0
A NSS 2025 não menciona especificamente o Brasil, mas fala em dificuldades para reverter a “influência estrangeira” (leia-se China) no “hemisfério ocidental”, termo que remete à Doutrina Monroe. Mas o que é exatamente essa doutrina?
No último dia 2 de dezembro, a Casa Branca publicou uma mensagem presidencial2 de Donald Trump celebrando o aniversário da Doutrina Monroe, afirmando que “a doutrina da soberania do presidente Monroe protegeu o continente americano contra o comunismo, o fascismo e a interferência estrangeira”. Trump diz reafirmar “essa política consagrada pelo tempo”, dizendo que, desde que assumiu o cargo, tem “buscado agressivamente uma política de ‘America First’, pautada pela paz através da força”.
Em 2 de dezembro de 1823, portanto há exatos 202 anos, os Estados Unidos anunciaram a Doutrina Monroe. Formulada pelo presidente James Monroe, ela estabelecia que as potências europeias não deveriam mais interferir no “hemisfério ocidental”, expressão que para os norte-americanos, equivale às Américas. Embora à primeira vista parecesse uma política defensiva e quase idealista, desde sua origem carregava a noção de que essa vasta região seria uma esfera exclusiva de influência de Washington.
Esse conceito reaparece com força na nova NSS dos EUA. Embora o documento evite mencionar diretamente “Américas”, distingue claramente o “hemisfério ocidental” das demais regiões globais: Europa, Oriente Médio, Ásia e África. Isso novamente reafirma a centralidade estratégica das Américas para a doutrina de segurança nacional dos EUA. As metas americanas para o hemisfério são resumidas na fórmula “recrutar e expandir” (“enlist and expand”): recrutar aliados tradicionais para conter migração e fluxos ilícitos e expandir parcerias com novos atores, reforçando os Estados Unidos como opção preferencial em segurança e economia. A estratégia prevê recompensas a governos alinhados e abertura a interlocutores com visões distintas, desde que compartilhem interesses comuns.
Esse reposicionamento atualiza a lógica da Doutrina Monroe em uma versão contemporânea, agora sob o título de “Corolário Trump”.
A Política e a Estratégia Nacionais de Defesa brasileiras, recentemente publicadas, não consideram essa “Doutrina Monroe 2.0” em sua avaliação do ambiente regional e internacional; portanto, isso exigirá uma reflexão cuidadosa na formulação das políticas externa e de defesa brasileiras.
Ao reafirmar o hemisfério ocidental como sua esfera de influência exclusiva, os EUA colocam em xeque a autonomia regional, desafiam diretamente a soberania nacional e o próprio conceito de Entorno Estratégico Brasileiro. O Brasil, como potência emergente e líder natural na América do Sul, deve compreender os desdobramentos dessa doutrina para preservar sua capacidade de decisão estratégica e sua inserção internacional independente.
NSS 2025: “Paz Através da Força e Soberania”
A NSS de 2025 representa uma ruptura fundamental com o consenso que norteou a política externa americana desde o fim da Guerra Fria. O documento abandona explicitamente as premissas do globalismo e do intervencionismo liberal, que são criticadas como idealistas e prejudiciais aos interesses americanos, em favor de uma abordagem centrada no princípio “America First”
Esta nova doutrina se baseia em um conjunto de princípios realistas e pragmáticos, cujo foco é a proteção da soberania, a revitalização econômica e a competição estratégica com outras potências.
Os pilares desta estratégia podem ser resumidos em 10 princípios fundamentais, que reorientam a ação americana no mundo. Entre eles, destacam-se a primazia das nações sobre as instituições transnacionais, a insistência no compartilhamento de fardos (burden-sharing e burden-shifting) por parte dos aliados, e uma política comercial focada no trabalhador americano e na justiça (fairness), o que sinaliza uma postura mais protecionista e transacional.
A tabela a seguir compara os preceitos da estratégia anterior, criticada no documento, com a nova abordagem de 2025.

“Por décadas, as elites de Washington buscaram uma dominação americana permanente sobre o mundo inteiro… Elas apostaram equivocadamente que o globalismo e o ‘livre comércio’ iriam, de alguma forma, enriquecer a classe média americana e fortalecer nossa base industrial. Em vez disso, eles esvaziaram ambos.” 1
Esta citação do documento ilustra a profundidade da crítica à política externa anterior e o desejo de reverter suas consequências, priorizando a reconstrução da base industrial, a segurança das fronteiras e a dominância energética e tecnológica dos EUA. A nova estratégia, portanto, não é apenas uma mudança de tática, mas uma redefinição fundamental dos interesses e do papel dos Estados Unidos no cenário global.
Pontos de Preocupação para o Brasil na Nova Estratégia Americana
A nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA apresenta uma série de desafios diretos e indiretos para o Brasil, que deveriam exigir uma reavaliação cuidadosa de nossa política externa e de defesa. A análise do documento revela que a busca americana por soberania e segurança pode colidir frontalmente com os interesses estratégicos brasileiros de autonomia, desenvolvimento e liderança regional. Os principais pontos de preocupação são discutidos a seguir.
1. O “Corolário Trump” e a Soberania no Hemisfério Ocidental
O ponto de maior preocupação para o Brasil é a reafirmação assertiva da Doutrina Monroe, agora expandida pelo que o documento chama de “Corolário Trump”. O objetivo declarado é restaurar a preeminência americana no Hemisfério Ocidental, negando a potências não-hemisféricas (notadamente a China) a capacidade de projetar influência ou controlar ativos estratégicos na região. Esta doutrina representa uma ameaça direta à soberania brasileira, pois pode ser usada para justificar intervenções em decisões autônomas do Brasil sobre parcerias estratégicas e econômicas.
A estratégia prevê uma reavaliação da presença militar americana na região, incluindo o acesso a locais estrategicamente importantes e o possível uso de força letal sob o pretexto de combater cartéis (vide ações e demonstrações no Mar do Caribe). Para o Brasil, isso pode se traduzir em pressão para ceder bases ou permitir operações militares estrangeiras em seu território, especialmente na Amazônia, área de imensa riqueza estratégica e biodiversidade.
2. Competição Geoeconômica e Pressão por Alinhamento
A NSS 2025 estabelece uma clara competição geoeconômica, na qual os Estados Unidos utilizarão seu poderio econômico, financeiro e tecnológico para forçar um alinhamento dos países da região. A estratégia é explícita ao condicionar tratamento comercial favorável, compartilhamento de tecnologia e aquisições de defesa ao alinhamento estratégico com Washington e à redução da influência de competidores.
Para o Brasil, cujo principal parceiro comercial é a China, esta política cria um dilema de difícil solução. A manutenção de laços com Pequim, especialmente em áreas sensíveis como tecnologia e infraestrutura, pode levar a retaliações americanas. A estratégia americana visa a forçar uma escolha binária, minando a tradicional política externa brasileira de pragmatismo e diversificação de parcerias.
3. Controle de Recursos Naturais Estratégicos
O documento confere alta prioridade ao acesso a minerais críticos, essenciais para as tecnologias do futuro. O Brasil, como detentor de vastas reservas de nióbio, lítio, terras raras e outros recursos estratégicos, torna-se um palco central nesta disputa. A NSS 2025 sugere que os EUA podem considerar esses recursos como “ativos estrategicamente vitais” no hemisfério, cujo controle por potências adversárias deve ser negado.
Isso implica um risco real de pressão para que o Brasil conceda acesso preferencial a empresas americanas ou limite investimentos de outros países, como a China, no setor de mineração. A soberania sobre a gestão de seus próprios recursos naturais pode ser diretamente desafiada, com a recusa em cooperar podendo ser enquadrada como uma ameaça aos interesses de segurança dos EUA.
4. Ameaças à Liderança Regional Brasileira e à Integração Sul-Americana
A estratégia americana de “recrutar e expandir” (“enlist and expand”) parcerias no hemisfério, por meio de acordos bilaterais de comércio e segurança, compete diretamente com o interesse brasileiro de liderança e integração na América do Sul. Ao oferecer incentivos a países vizinhos para que se alinhem com Washington, os EUA podem efetivamente fragmentar blocos como o Mercosul e minar a influência regional do Brasil.
Essa abordagem de “hub-and-spokes”3, com os EUA no centro, enfraquece a capacidade do Brasil de construir um espaço de cooperação autônomo na América do Sul, essencial para a sua projeção de influência e para a estabilidade e desenvolvimento da região.
Recomendações para a Estratégia e Política de Defesa do Brasil
Diante do cenário desafiador apresentado pela nova NSS dos EUA, o Brasil precisa adotar uma postura proativa e pragmática para proteger seus interesses e preservar sua autonomia. As seguintes recomendações estratégicas são propostas para orientar a política externa e de defesa do país.
1. Fortalecer a Dissuasão e a Capacidade de Defesa Nacional
O princípio central da nova doutrina americana é “Paz Através da Força”. O Brasil deve internalizar essa lógica, compreendendo que a melhor garantia de sua soberania é uma capacidade de dissuasão crível. Isso exige:
• Aumento do Investimento em Defesa: É imperativo revisar o orçamento de defesa, buscando um aumento gradual e sustentado do investimento para um patamar mais próximo de 2% do PIB. Esses recursos devem ser direcionados para projetos estratégicos que ampliem a capacidade de vigilância, mobilidade e poder de fogo das Forças Armadas.
• Priorização de Setores Estratégicos: Focar no desenvolvimento de capacidades assimétricas e de negação de área (A2/AD), especialmente no Atlântico Sul e na Amazônia. Isso inclui o fortalecimento do programa de submarinos (PROSUB), o desenvolvimento de mísseis antinavio e de cruzeiro, a implementação de uma doutrina moderna de uso de drones como vetores de reconhecimento e ataque, e a expansão dos sistemas de vigilância e sensoriamento remoto (SISFRON, SisGAAz).
• Autonomia Tecnológica: Acelerar os programas de desenvolvimento de tecnologia de defesa nacional, reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros em áreas críticas. A Base Industrial de Defesa (BID) deve ser fortalecida com incentivos fiscais, financiamento, poder de compra do Estado e apoio à exportação, incluindo modelos de financiamento e suporte diplomático.
Neste contexto, o debate sobre o ápice da dissuasão – a capacidade nuclear para fins de defesa – torna-se um imperativo estratégico, ainda que complexo e controverso. A posse de um arsenal nuclear, embora politicamente custosa, é o único fator que comprovadamente garante a inviolabilidade territorial e a soberania de uma nação contra a agressão de uma superpotência. Para o Brasil, considerar tal caminho exigiria uma reavaliação fundamental de sua posição no mundo, iniciando-se pela denúncia do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e afins, e, crucialmente, por uma emenda à Constituição Federal de 1988, que em seu Art. 21, restringe toda a atividade nuclear a fins pacíficos.
Embora a busca por essa capacidade possa potencialmente implicar em severas sanções por parte das potências ocidentais no curto e médio prazo, a emergência de uma ordem multipolar – como o fortalecimento dos BRICS+, a consolidação de eixos de poder alternativos e a crescente fragmentação do sistema internacional – pode atenuar significativamente o risco de isolamento. Países como China, Rússia, Índia e outras potências emergentes, que buscam contrabalançar a hegemonia ocidental, podem oferecer a possibilidade de parcerias estratégicas, acesso a tecnologias e mercados alternativos, reduzindo a eficácia das sanções tradicionais.
A ausência de um debate sério sobre a opção nuclear pode significar, a longo prazo, a aceitação de uma soberania limitada e permanentemente vulnerável aos interesses de potências nucleares estabelecidas – como demonstra a ameaça implícita na nova NSS.
2. Aprofundar a Integração Sul-Americana como Escudo Estratégico
Frente à estratégia americana de fragmentação, a resposta do Brasil deveria ser o aprofundamento da integração regional. Uma América do Sul unida e coordenada é um ator com maior poder de barganha e mais resiliente a pressões externas. As ações deveriam incluir:
• Revitalização do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS): Transformar o CDS em um fórum efetivo para a coordenação de políticas de defesa, a construção de confiança mútua e o desenvolvimento de uma doutrina de defesa regional. A criação de uma identidade de defesa sul-americana é um contraponto necessário à Doutrina Monroe.
• Projetos de Infraestrutura e Conectividade: Impulsionar projetos de integração de infraestrutura (energia, transportes, comunicações) que fortaleçam os laços econômicos e a interdependência entre os países da região, criando um contrapeso à atração econômica dos EUA.
• Diplomacia Ativa: O Brasil deve exercer sua liderança por meio de uma diplomacia ativa e constante com seus vizinhos, buscando construir consensos e apresentar uma visão compartilhada para o futuro da região.
3. Adotar uma Diplomacia de “Equilíbrio Dinâmico”
O Brasil deve evitar a armadilha de uma escolha binária entre EUA e China. A política externa deve ser guiada por um “equilíbrio dinâmico”, buscando maximizar os benefícios e minimizar os riscos de suas relações com ambas as superpotências. Isso implica:
• Diálogo Estratégico com os EUA: Manter canais de diálogo abertos e de alto nível com Washington para negociar áreas de cooperação e, ao mesmo tempo, demarcar firmemente as linhas vermelhas da soberania brasileira. O Brasil deve argumentar que a estabilidade e a prosperidade do hemisfério dependem do respeito à autonomia dos países da região.
• Parceria Estratégica com a China: Continuar a aprofundar parcerias com a China em áreas de interesse mútuo (comércio, investimento, infraestrutura), mas com uma estratégia clara de mitigação de riscos, diversificação de parceiros e proteção de setores tecnológicos sensíveis.
• Construção de Coalizões: Fortalecer alianças com outras potências médias e emergentes (como Índia, África do Sul, Indonésia e Turquia) que compartilham o interesse em um mundo multipolar e na reforma da governança global. O BRICS+ e outros fóruns multilaterais ganham importância estratégica nesse contexto.
4. Proteger a Soberania sobre a Amazônia e os Recursos Naturais
A defesa da Amazônia deve ser tratada como a máxima prioridade da defesa nacional. O Brasil precisa combinar o fortalecimento da presença militar na região com uma política de desenvolvimento sustentável que legitime sua soberania.
• Presença Estatal Efetiva: Aumentar a presença do Estado na Amazônia, não apenas com forças militares, mas com serviços públicos, infraestrutura e oportunidades econômicas para a população local. Isso reduz o vácuo de poder que pode ser explorado por atores externos ou criminosos.
• Cooperação Amazônica: Liderar a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para criar uma frente unida dos países amazônicos na defesa da soberania e na promoção do desenvolvimento sustentável da região. Uma posição coordenada enfraquece narrativas que defendem a internacionalização da floresta.
• Estratégia Nacional de Recursos Estratégicos: Desenvolver uma política clara para a gestão dos minerais críticos e outros recursos estratégicos, que combine a atração de investimentos com a proteção da soberania e a garantia de que a exploração desses recursos sirva ao desenvolvimento nacional.
Conclusão
A Estratégia de Segurança Nacional dos EUA de 2025 inaugura uma era de competição geopolítica mais explícita e de maior pressão sobre países como o Brasil. A complacência ou a inação não são opções viáveis. A defesa da soberania e a promoção dos interesses nacionais exigirão do Brasil uma combinação de fortalecimento de suas capacidades de defesa, aprofundamento da integração regional e uma diplomacia ágil e pragmática, capaz de navegar nas incertezas da nova ordem mundial que já é uma realidade. A hora de agir é agora, com visão estratégica e determinação política.
*Albert Caballé Marimón possui formação superior em marketing. Depois de atuar trinta e sete anos em empresas nacionais e multinacionais, dedica-se à atividade de pesquisador nas áreas de História Militar, Defesa e Geopolítica. É fotógrafo e editor do site Velho General. Já atuou na cobertura de eventos como a Feira LAAD, o Exercício CRUZEX, a Operação Acolhida, o Exercício Treme Cerrado e proferiu palestras na Academia da Força Aérea (AFA). Foi colaborador do US Naval Institute (USNI) e atualmente colabora com o Canal Arte da Guerra.
**Marco Antonio de Freitas Coutinho é coronel da reserva do Exército Brasileiro, bacharel em Ciências Militares pela AMAN, mestre em Operações Militares pela EsAO e em Ciências Militares pela ECEME. Coutinho é pós-graduado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e Mestre em Ciência Política Internacional pela Fundação Universitária Iberoamericana (Espanha). Pode ser contatado pelo e-mail: [email protected]. Acompanhe seu trabalho também pelo Substack: https://substack.com/@marcoutinho.
Referências
THE WHITE HOUSE. UNITED STATES OF AMERICA, 2025. National Security Strategy of the United States of America. Washington, DC.
Notas
1 The White House. United States of America, 2025. National Security Strategy of the United States of America. Washington, DC. Disponível em: https://velhogeneral.com.br/download/45003/?tmstv=1765043411.
2 The White House. United States of America, 2025. “America 250: Presidential Message on the Anniversary of the Monroe Doctrine”. Disponível em: https://www.whitehouse.gov/presidential-actions/2025/12/america-250-presidential-message-on-the-anniversary-of-the-monroe-doctrine.
3 O modelo de “hub and spoke” é um projeto de rede centralizada em que muitos pontos menores (raios) se conectam a um único ponto central principal (hub) para consolidação, distribuição ou coordenação, em vez de se conectarem diretamente uns aos outros. No exemplo, os EUA seriam o ponto central, com os países latino-americanos representando os “raios”.








