Paquistão diz não às bases militares dos EUA em seu território

Compartilhe:
Foto: Anadolu.

Foto: Anadolu.

O Paquistão descartou na terça-feira a possibilidade de permitir que os EUA operem uma base militar ou conduzam operações de drones dentro do vizinho Afeganistão a partir de seu solo.

O ministro das Relações Exteriores, Shah Mehmood Qureshi, disse ao Senado, ou câmara alta do parlamento, que não existem tais acordos com Washington, aliado de longa data de Islamabad na chamada guerra contra o terrorismo.

“Que esta Câmara e a nação paquistanesa sejam uma testemunha do meu depoimento que, sob o governo do primeiro-ministro Imran Khan, não haverá base americana em solo paquistanês”, disse Qureshi.

“Esqueça o passado”, acrescentou ele, referindo-se ao relato do estabelecimento de uma base dos EUA no Paquistão durante a Guerra Fria contra a ex-União Soviética. “Não permitiremos o uso cinético de drones, nem estamos interessados ​​em monitorar seus drones. Esta é uma política muito clara deste governo”, afirmou o alto diplomata.


LIVRO RECOMENDADO

Não há dia fácil: Um líder da tropa de elite americana conta como mataram Osama Bin Laden

  • Mark Owen e Kevin Maurer (Autores)
  • Em português
  • Kindle ou Capa comum

O esclarecimento veio em meio a relatos de que os dois aliados estão negociando um novo acordo para facilitar futuras operações de contraterrorismo dos EUA no Afeganistão, após a retirada de tropas estrangeiras em consonância com o acordo de paz de Doha de 2020 com o Talibã.

Qureshi chamou os relatórios de “sem base” e “especulativos”.

Sua declaração foi feita um dia depois que o enviado especial da Rússia ao Afeganistão, Zamir Kabulov, disse que os vizinhos da Ásia Central Tadjiquistão e Uzbequistão não permitirão que Washington estabeleça bases militares em seu solo.

Sob o acordo de Doha, cerca de 2.500 soldados dos EUA e mais de 7.000 soldados da OTAN serão retirados do Afeganistão em 11 de setembro deste ano. Em troca, o Talibã impedirá que grupos terroristas e indivíduos usem solo afegão para ameaçar a segurança de qualquer outro país, incluindo os Estados Unidos.

Fonte: Anadolu.

Compartilhe:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________
________________________________________________________________________

Veja também