A Rússia e Mianmar pretendem aprofundar sua cooperação militar e técnico-militar, disse o Ministério da Defesa russo na sexta-feira, após o vice-ministro da Defesa, Alexander Fomin, ter conversado com o comando militar de Mianmar.
Fomin manteve conversas com o comandante-chefe das Forças Armadas de Mianmar, Min Aung Hlaing. “A Federação Russa está comprometida com uma estratégia que visa fortalecer as relações entre os dois países”, disse o Ministério da Defesa, citando Fomin.
“Durante as negociações, as partes avaliaram positivamente o rápido desenvolvimento de suas relações mutuamente benéficas na esfera militar e reafirmaram sua intenção de aproveitar ao máximo o potencial existente a fim de aprofundar a cooperação militar e técnico-militar no espírito de parceria estratégica”, ministério disse após as conversas de Fomin com o comandante-chefe.
Fonte: Agência Interfax.
Historicamente a URSS deu suporte político e militar à China por longo período, interrompendo-o devido a divergências ideológicas, e talvez, pela emerg6encia de Mao como um player internacional no campo ideológico, contrastando com as iniciativas da URSS, muito mais interessada em manter o poder militar sobre as repúblicas dominadas do leste europeu. Esta ruptura parece estar se esvaecendo frente à agressiva ideologia norte-americana e seu enorme poder econômico. Hoje a China ocupa um polo econômica que vem crescendo desde a abertura do sucessor de Mao e a aproximação iniciada por Nixon. creio que isto coloca a China mais respeitada como potência ocupando a esfera de influência asiática. Gostaria de entender o papel dos japoneses,que teriam muito a ganhar com uma aproximação mais intensa com a China. O discurso americano é mais colonialista e impositivo do que o da China, e mantém força militar razoável em Okinawa. Pela proximidade, o Japão seria rapidamente vencido pelo esforço militar chinês. Será compensador para eles?