A BBC, as Falklands e a importância do sigilo de informações

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Imagem: montagem com foto Pexels via Pixabay.

Durante a Guerra das Falklands/Malvinas, a BBC acabou envolvendo-se em episódios de vazamento de informações, sendo acusada de traição. Esses incidentes mostram a importância do sigilo que deve proteger informações sensíveis, especialmente em cenários de guerra, e reforçam a necessidade de se aplicarem conceitos de inteligência.


As Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul são territórios britânicos mais próximos da Antártida do que da própria Grã-Bretanha. Com pouco mais de 16.000 km2 de área total, são reivindicados pela Argentina e vem sendo objeto de uma longa controvérsia entre os dois países.

Em 1982, o governo militar argentino, liderado pelo general Leopoldo Galtieri, passava por uma crise econômica e perdia popularidade. A situação econômica da Grã-Bretanha, então sob o governo da primeira-ministra Margaret Thatcher, tampouco era das melhores. Thatcher contava, na ocasião da invasão argentina, com uma taxa de aprovação de 24%, até então a mais baixa da história britânica.

Na tentativa unir os argentinos sob uma causa patriótica e recuperar o apoio popular, a junta militar decidiu retomar as Ilhas Falklands/Malvinas, um tema caro aos argentinos; assim, em 2 de abril de 1982, levaram a cabo a Operação Rosário e invadiram as Ilhas. Galtieri e a Junta Militar apostaram que, dado o supostamente baixo valor estratégico das ilhas e a má fase da economia britânica, os ingleses protestariam, mas não iriam às vias de fato; de acordo com essa visão, tudo se resolveria no âmbito da ONU.

Não foi o que ocorreu. Conta-se que Margaret Thatcher ficou possessa, e alguns dizem que ela viu na invasão uma oportunidade de engajar a opinião pública britânica numa causa também patriótica. Se assim foi, ela estava certa: de fato, pesquisas da época indicaram que 78% do público britânico apoiava a retomada das ilhas. Assim, poucos dias depois da invasão a Grã-Bretanha colocou em marcha sua maior operação militar desde a Segunda Guerra Mundial.

Depois da guerra, nas eleições de 1983, Thatcher foi reeleita com uma maioria de 144 cadeiras no parlamento. A Junta Militar Argentina, ao invadir as ilhas, visava obter apoio da população através de uma causa patriótica e um inimigo externo; e foi exatamente isso o que acabou dando à Dama de Ferro.

Relações com a imprensa e incidentes

Como líder de governo na primeira guerra dos britânicos em tempos de transmissão ao vivo via satélite pela televisão, Thatcher e seu gabinete se esforçaram para controlar o fluxo de informações, partindo do princípio que a mídia deveria abraçar a causa britânica sem questionamentos. Assim, foram tomadas diversas medidas para garantir que nenhuma informação sobre o conflito seria divulgada sem prévia aprovação.

No entanto, devido às medidas implementadas, na opinião de setores da mídia inglesa a Guerra das Falklands/Malvinas foi o conflito britânico mais mal reportado desde a Guerra da Criméia, no século XIX. De fato, não houve nenhuma imagem ao vivo da guerra veiculada na televisão britânica em seus 54 dias de duração.

Um total de 28 jornalistas viajaram às ilhas com a força-tarefa britânica, mas todos foram cuidadosamente selecionados. Não havia nenhum estrangeiro, nenhum deles tinha experiência prévia na cobertura de guerras e foram submetidos a regras de censura rigorosas. Todos receberam um livreto que exigia que ajudassem a “liderar e estabilizar a opinião pública em tempos de estresse e crise nacionais”. E não foi apenas isso: havia sete censores do Ministério da Defesa e oficiais de imprensa militares em todas as unidades. Todos os informes eram verificados antes de serem transmitidos.

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Obviamente, os meios de comunicação não consideraram essas as melhores condições de trabalho. Boa parte deles estava ansiosa por questionar as fontes oficiais – e a principal era a BBC (British Broadcasting Corporation), a emissora mais poderosa e a que dispunha de mais e melhores recursos para a cobertura de conflitos. Era a rede que produzia mais horas de programas e notícias dedicados à guerra. Para alguns, foi vítima de sua própria história e tradição. Tendo apoiado lealmente o governo durante a Segunda Guerra Mundial, esperava-se que agisse exatamente da mesma maneira durante a Guerra das Falklands/Malvinas: apoiar o país e o governo sem questionamentos.

No entanto, não foi o que aconteceu. A BBC fez uma cobertura considerada controversa, questionando as informações oficiais, abrindo espaço para vozes discordantes e mesmo para o inimigo, entrevistando o representante argentino na ONU. Portanto, Thatcher e os membros de seu governo teciam severas críticas à emissora. A BBC esteve envolvida em alguns episódios que, de acordo com militares e membros do governo britânico, beiraram a traição.

As espoletas de retardo

Para evitar as defesas aéreas britânicas, os pilotos de ataque argentinos acabavam liberando as bombas de uma altitude muito baixa, e como resultado, sem tempo no ar suficiente para armar as espoletas, muitas não explodiam. Muitas das bombas que atingiram os navios da frota britânica não detonaram. Depois de algum tempo, os argentinos resolveram este problema improvisando dispositivos de retardo que, talvez tardiamente para eles, acabaram funcionando. A BBC recebeu um briefing a respeito desse problema de um funcionário do Ministério da Defesa, e fez uma reportagem sobre o assunto num de seus programas.

Em seu livro autobiográfico One Hundred Days: The Memoirs of the Falklands Battle Group Commander, o almirante Sandy Woodward culpou a rede por divulgar informações que levaram os argentinos a alterar os dispositivos. Woodward acusou a BBC de estar mais preocupada em ser uma “buscadora destemida da verdade” do que com a vida dos militares britânicos.

Goose Green

A Batalha de Goose Green foi especialmente notável por dois motivos – a alta taxa de baixas e a acusação à BBC de ter cometido traição. Nas mãos das forças argentinas, a área de Darwin/Goose Green era defendida pela Força-Tarefa Mercedes, comandada pelo tenente-coronel Ítalo Ángel Piaggi. A FT Mercedes era composta por duas companhias do 12º Regimento de Infantaria e uma companhia do 25º Regimento Especial de Infantaria. Piaggi contava com uma bateria de seis Rheinmetalls de 20 mm e dois canhões antiaéreos Oerlikon de 35 mm guiados por radar do 601º Batalhão Antiaéreo. Dispunha também de uma bateria de três obuseiros Oto Melara Mod 56 de 105 mm do 4º Regimento de Artilharia Aerotransportada; aeronaves Pucará baseadas em Stanley eram responsáveis pelo apoio aéreo aproximado. O total de efetivos sob seu comando era de aproximadamente 1.080 homens.

Em 25 de maio, o brigadeiro Julian Thompson, comandante das forças terrestres britânicas, recebeu ordens de montar um ataque às posições argentinas na área. A captura de Goose Green, de acordo com as ordens de Thompson, ficou a cargo do tenente-coronel Herbert “H” Jones, comandante do 2º Batalhão do Regimento de Paraquedistas, o “Dois Para”.

O Dois Para era composto por três companhias de fuzileiros, uma companhia de patrulha, uma companhia de apoio e uma companhia de comando. Contava, para a operação, com três peças de artilharia de 105 mm do 29º Regimento de Comando da Artilharia Real, um pelotão de mísseis antitanque Milan e apoio de helicópteros Scout. Três jatos Harrier da RAF proporcionariam apoio aéreo aproximado e Jones contaria ainda com fogo naval de apoio fornecido pelo HMS Arrow. Contando com relatórios de inteligência conflitantes, Jones planejou um ataque noturno. No total, dispunha de cerca de 690 homens.

As peças de artilharia, munição e a respectiva guarnição foram transportadas até Camilla Creek House, o ponto de formação, por 20 surtidas de helicópteros Sea King na noite de 27 de maio. No entanto, para dificultar o trabalho de Jones, devido ao afundamento do Atlantic Conveyor e a consequente perda de boa parte dos helicópteros de transporte britânicos, seus homens foram obrigados a marchar os 21 quilômetros entre a Baía de San Carlos e Camilla Creek House.

Na noite do dia 27 de maio, o Dois Para iniciou sua marcha. O ataque iria surpreender os argentinos; ou pelo menos era o que pensava Jones, até ligar o rádio e sintonizar o BBC World Service, que noticiava que o Dois Para estava prestes a lançar um ataque surpresa contra as forças argentinas em Goose Green (de acordo com alguns homens, a transmissão revelava inclusive sua posição em Camilla Creek House). A transmissão da BBC foi um verdadeiro choque e Jones conjecturou o quanto o inimigo saberia sobre seus planos.

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O tenente-coronel Jones sabia que estava em menor número; sua única vantagem era a surpresa, mas a BBC acabara de destruir o sigilo do ataque. Furioso, ele prometeu processar a BBC por traição, assim como o Gabinete de Guerra e todo o governo Thatcher.

Ironicamente, parece que Piaggi ouviu a transmissão mas considerou que seria um blefe. Teria acreditado que os britânicos atacariam em outro lugar e que a notícia seria uma ação diversionista. Assim, não tomou providências. Resumindo, Jones apostou que Piaggi pensaria dessa maneira, o ataque aconteceu e a FT Mercedes rendeu-se em 29 de maio.

Ao final, a Batalha de Goose Green teve um alto preço. Para os britânicos, 18 mortos e 64 feridos, além da perda de um helicóptero. Os argentinos tiveram entre 45 e 55 mortos, de 112 a 145 feridos e 961 foram feitos prisioneiros, além da perda de três aeronaves.

O tenente-coronel Herbert “H” Jones foi morto nessa batalha e condecorado postumamente com a Victoria Cross. Seu corpo repousa no cemitério britânico em San Carlos.

Necessidade de saber

O conceito de “necessidade de saber”, aplicado a organizações governamentais, militares e de inteligência, refere-se à restrição de informações ou dados considerados sensíveis. Informações assim classificadas só serão transmitidas a uma pessoa caso ela tenha uma necessidade específica por esse conhecimento, ou seja, caso o acesso a essa informação seja necessário para que essa pessoa possa desempenhar suas funções oficiais.

O objetivo é dificultar acessos não autorizados. Especificamente na atividade militar, são sigilosas todas as informações que possam de alguma forma dar qualquer tipo de vantagem ao inimigo ou prejudicar operações em curso, ainda que de forma indireta ou por associação a outras informações conhecidas ou não. Em outras palavras, o conceito visa dificultar o trabalho de inteligência inimiga.

No caso de uma operação militar, especialmente numa guerra, jornalistas e pessoal alheio às atividades deve ser mantido em áreas confinadas e as informações distribuídas à imprensa devem ser controladas. É importante destacar um oficial de ligação com a imprensa encarregado de, além de apoiar o trabalho dos repórteres, evitar que causem danos.

Isto posto, são compreensíveis as razões que levaram o governo britânico a tomar medidas visando restringir o trabalho da imprensa e a divulgação de notícias. Por outro lado, entende-se que um jornalista deseje cumprir suas atividade; no entanto, o trabalho da imprensa não pode arruinar o trabalho dos militares – neste caso, colocando em risco a segurança do país e de seus agentes em missão oficial. Uma imprensa ética e cidadã, longe de ser “chapa branca”, deve ter esta consciência.

No caso das Malvinas, mesmo com todo o aparato montado para controlar as notícias, determinadas informações sigilosas acabaram vazando e sendo divulgadas, acarretando os riscos e resultados dos exemplos relatados.

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Um exercício de imaginação

Tomando o caso BBC/Falklands como exemplo, é inevitável fazer um exercício de imaginação e conjecturar qual seria o comportamento da imprensa brasileira num hipotético cenário do Brasil em guerra. Considerando o Código de Ética publicado no site da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), tomamos dois artigos que se aplicariam a essa situação.

O artigo 3º (“A informação divulgada pelos meios de comunicação pública se pautará pela real ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social e coletivo”), podemos entender que a segurança nacional é claramente um forte “interesse social e coletivo”. Já o artigo 16º (“O jornalista deve pugnar pelo exercício da soberania nacional, em seus aspectos político, econômico e social, e pela prevalência da vontade da maioria da sociedade, respeitados os direitos das minorias”), menciona claramente que o jornalista deve pugnar (lutar, combater) pelo exercício da soberania nacional.

Assim, considerando a responsabilidade da imprensa em sua condição de cidadã, e tomando por base os artigos avaliados, fica claro que seu Código de Ética leva em conta os interesses do país e, portanto, podemos antecipar que na situação (novamente, hipotética) de uma guerra, estaria obrigada por este Código a cumprir seu importante dever de informar tendo em mente a segurança e soberania do país em primeiro lugar.


ASSISTA AO VÍDEO SORE ESTE ASSUNTO O CANAL ARTE DA GUERRA

GUERRA DAS MALVINAS: irresponsabilidade da imprensa resultou na morte de soldados britânicos.


Referências

RUSSELL, Shahan. BBC’s Treason In The Falklands War At The Battle of Goose Green, The. War History Online, 1º de novembro de 2016. Disponível em: https://www.warhistoryonline.com/history/bbcs-treason-battle-goose-green.html. Acesso em: 25 de maio de 2020.

Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. ABI Associação Brasileira de Imprensa. Disponível em: http://www.abi.org.br/institucional/legislacao/codigo-de-etica-dos-jornalistas-brasileiros/. Acesso em: 27 de maio de 2020.

Falklands War. Wikipedia, the free encyclopedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Falklands_War. Acesso em: 26 de maio de 2020.

KEYS, J. Fighting Brits: 1485-2013. Lulu.com, 2013.

Goose Green. Operation Corporate. Disponível em: https://www.operationcorporate.com/p1_battles_goose_green.php. Acesso em: 26 de maio de 2020.

JEWELL, John. Remembering the Falklands – the worst-reported conflict of the century. Wales Online, 4 de abril de 2012. Disponível em: https://www.walesonline.co.uk/news/wales-news/remembering-falklands—worst-reported-conflict-2046922. Acesso em: 26 de maio de 2020.

TUFFEN, Steve. This is my personal story. The Parachute Regiment, 21 de maio de 2015. Disponível em: https://www.parachuteregiment-hsf.org/Personal%20account.html. Acesso em: 26 de maio de 2020.


*Albert Caballé Marimón possui formação superior em marketing. Depois de atuar vários anos em empresas nacionais e multinacionais, tornou-se fotógrafo profissional e editor do blog Velho General. Já atuou na cobertura de eventos como a Feira LAAD, o Exercício CRUZEX e a Operação Acolhida e proferiu palestras na Academia da Força Aérea. É colaborador da revista Tecnologia & Defesa e do Canal Arte da Guerra. Pode ser contatado através do e-mail caballe@gmail.com.

*Robinson Farinazzo é capitão de fragata (FN) da reserva da Marinha do Brasil, expert em tecnologia aeronáutica e consultor de Defesa. Com mais de trinta e cinco anos de carreira militar, extensa experiência de campo e formação superior em Administração de Empresas, é editor do Canal Arte da Guerra no YouTube e articulista do Blog Velho General. E-mail: robinsonfarinazzo@gmail.com.


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15 comentários

  1. Parabéns pelo artigo! Nos dias atuais esse artigo trás a tona a responsabilidade do profissional de jornalismo no que tange ao quê ele divulga e como ele divulga. A notícia a qualquer custo, sem zelo e pudor pode parecer um mote de moralidade numa primeira vista, mas tudo tem consequências, e muitas vezes custam vidas, principalmente em ambiente conflagrados como nas guerras e na segurança pública. E é preciso que haja muito critério na divulgação de informações que apesar de trazer “verdades” pode causar mais dano do que benefícios morais. Pois nas FFAA aprendemos que para que uma mensagem seja efetiva ela depende do transmissor, do canal, da velocidade e do receptor, e todos esses fatores são importantes, se for desconsiderado qualquer desses a finalidade da mensagem é comprometida.

    1. Liberdade de imprensa é importante, mas tem que ser exercida de forma responsável e nunca, em hipótese alguma, pode colocar em risco a segurança do país ou de seus agentes em missão. Grato por comentar, forte abraço!

  2. Bom. Muito bom. Elucidativo, esclarecedor e inteligente o artigo. Escrito sob medida para um leigo como este subscritor. Parabéns!

    1. Camarada, aqui e no ADG os comentários podem ser contraditórios desde que sejam embasados e respeitosos. Você foi excluído do ADG devido a seu comentário ser desrespeitoso, tal como fez aqui. Repense sua forma de dirigir-se aos demais.

  3. Excelente artigo ,mas me custa acretitar que a grande mídia brasileira agiria diferente da BBC.

  4. Jornalistas estão pouco se importando quando o politico de estimação deles não está governando. Aposto que se o governante fosse do Partido Trabalhista, eles tinham mantido o sigilo de informações.

  5. Bom dia ??

    Gostaria de saber se vcs conhecem algum documentário / filme / seriado argentino de tv / tsc sobre o Leopoldo Galtieri, como foi a tomada de decisão (e a preparação militar ?!) que levou a invasão argentina de abril de 1982 e tudo mais até o fim do governo dele em 1983, e depois até o final da vida dele …

    Considerem q já assisti todos os documentários do youtube [dublados ou legendados] sobre o conflito, queria saber como o governo argentino passou o período retratado de forma intíma …

    1. Lenilson, não conheço documentários sobre o Galtieri depois da guerra; Neste post tem alguns filmes e documentários sobre a guerra que talvez te ajudem: https://velhogeneral.com.br/2019/12/07/as-falklands-malvinas-no-youtube/

      Eu recomendaria alguns livros:
      -A Guerra que foi possível pelas Falklands Malvinas (Bibliex/César Augusto Nicodemus de Souza – está esgotado, mas creio ser possível encontrar na Estante Virtual)
      -O Código das Profundezas (Ed. Civilização Brasileira/Roberto Lopes), você acha na Amazon: https://amzn.to/2YNgksk

      Espero que isso ajude.
      Forte abraço!

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