Crise no Oriente Médio: Irã executa espião e EUA lançam ataque cibernético

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Real-time cyber attacks, including information on the attack's origin, type and target, as well as, the attacker's IP address, geographic location and ports being utilized, are displayed on the Norse attack map on the 275th Cyberspace Squadron's operations floor, known as the Hunter's Den. The squadron is one of four squadrons compromising the 175th Cyberspace Operations Group of the Maryland Air National Guard at Warfield Air National Guard Base, Middle River, Md., June 3, 2017. (U.S. Air Force photo by J.M. Eddins Jr.)

Por Albert Caballé Marimón

Citizen Cyber

Mapa de ataques cibernéticos do 275º Cyberspace Squadron (Foto: USAF/J.M. Eddins Jr.)


O Irã executou Jalal Haji Zavar, ex-empreiteiro organização aeroespacial do Ministério da Defesa iraniano, acusado de espionagem para a CIA (Central Intelligence Agency). Segundo informações divulgadas na Al Jazeera e ouras agências de notícias, Zavar confessou ter espionado para o governo americano por dinheiro. Documentos e dispositivos de espionagem foram encontrados em sua casa.

Não há informações sobre a data da prisão, mas foi informado que o contrato de Zavar com o Ministério da Defesa havia terminado há nove anos. Ele foi identificado como um espião pela unidade de inteligência do Ministério da Defesa. A ex-mulher de Zavar também foi condenada por “envolvimento em espionagem” e cumpre sentença de 15 anos de prisão.

Zavar foi condenado por um tribunal militar e executado em um horário indeterminado na prisão de Rajayi Shahr, na cidade de Karaj, a oeste de Teerã.

ATAQUE CIBERNÉTICO

Ao mesmo tempo em que o presidente Trump abortava um ataque militar convencional a alvos iranianos, os EUA lançaram um ataque cibernético aos sistemas de armas iranianos na quinta-feira. Segundo o jornal britânico The Guardian, citando a agência AP, o ataque, com aprovação do presidente Trump, foi destinado a desativar sistemas de computadores iranianos de controle de foguetes e lançadores de mísseis. Os ataques visaram especificamente sistemas de computadores da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC).

Heather Babb, porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, declarou à agência AFP que “por uma questão de política e segurança operacional, não discutimos operações, inteligência ou planejamento do ciberespaço”.

Até esta manhã de domingo o Irã não se manifestou sobre o assunto. O Irã desconectou grande parte de seus sistemas da Internet depois que o vírus de computador Stuxnet, que se acredita ser uma criação conjunta dos EUA e de Israel, interrompeu milhares de centrífugas iranianas no final dos anos 2000.

Fontes: Al Jazeera / The Guardian


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6 comentários

  1. Imaginar que os EUA não apresentariam uma resposta ao ataque ao drone seria um despreparo da parte do Irã. Saber qual resposta seria a mais adequada para impor sua posição e assim demonstrar força adequada era o mais provável pelo EUA. Todo estudioso da área de Defesa deve entender que dar uma resposta adequada é sempre melhor do que a retórica. Vejo que o presidente Trump é bem assessorado, apesar de ser tratado como um cachorro louco, ele é um homem de negócios e sabe se posicionar para alcançar seu objetivo. Acredito que suas falas disfarçam mais seus pensamentos do que dizem o que ele pensa. Esperemos para ver os próximos passos.

    1. Concordo. Trump é tido como louco, mas é um tubarão do mundo dos negócios. E está pensando na reeleição. Ele pode ter seu jeitão meio estabanado, mas de bobo não tem nada.

      1. VG penso o mesmo, Trump o paspalhão precisa convencer os eleitores que sabe lidar com seus adversário no campo militar e econômico para mas um mandato, agora resta saber se os Russos supostamente vão ficar alheio a campanha.

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